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Privatização do Porto de Santos visa uma grande expansão na movimentação de carga

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 16/02/2022 às 14:43
Atualizado em 19/08/2022 às 05:08
O Governo Federal espera dobrar a capacidade de movimentação de carga do Porto de Santos após o projeto de privatização, com obras focadas em melhorias na infraestrutura para isso
O Governo Federal espera dobrar a capacidade de movimentação de carga do Porto de Santos após o projeto de privatização, com obras focadas em melhorias na infraestrutura para isso. Foto: Germano Lüders

O Governo Federal espera dobrar a capacidade de movimentação de carga do Porto de Santos após o projeto de privatização, com obras focadas em melhorias na infraestrutura para isso

A privatização do Porto de Santos segue como o esperado e, durante esta última sexta-feira, (11/02), o ministro da infraestrutura comentou sobre as projeções para o projeto no futuro. O executivo afirmou que o Governo Federal espera dobrar a capacidade de movimentação de carga com a privatização e que as obras focadas na infraestrutura e no aprofundamento dos acessos serão essenciais para que isso aconteça.

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Capacidade de movimentação de carga do Porto de Santos poderá dobrar após o processo de privatização do Governo Federal 

O Ministério da Infraestrutura e o Governo Federal seguem com seus esforços para expandir a desestatização dos portos brasileiros durante os próximos anos, visando um crescimento ainda maior do setor no mercado internacional. Entre os portos que passarão pela privatização, um dos principais é o Porto de Santos, que está atualmente nas fases iniciais do processo e o Governo Federal espera dobrar a capacidade de movimentação de carga do local após a finalização do projeto e as obras de infraestrutura necessárias. 

Dessa forma, o ministro da infraestrutura, Tarcísio de Freitas, comentou sobre quais são as expectativas do órgão e do Governo Federal após a privatização do Porto de Santos e destacou que “Vamos dobrar capacidade, transformar o maior porto da América Latina no maior porto do Hemisfério Sul, e inserir mais o Porto de Santos na rota do comércio internacional. Não faltarão interessados. No último ‘roadshow’ que fizemos no exterior, o Porto de Santos foi um dos mais requisitados. Chegamos a ficar duas, três horas discutindo a modelagem”.

O processo de privatização do porto contará com um total de R$ 18,55 bilhões aplicados por parte do novo operador, porém, deste valor, mas os recursos destinados a melhorias e intervenções em obras de infraestrutura no próprio porto somam R$ 1,4 bilhão. Com isso, o Porto de Santos poderá expandir ainda mais as suas operações de movimentação de carga e crescer no setor portuário internacional, ganhando ainda mais destaque e reconhecimento pelo seu valor para o mercado brasileiro.

Investimentos da privatização do Porto de Santos serão destinados a obras de infraestrutura e aprofundamento dos berços para as operações

Dentro do montante de R$ 1,4 bilhão que será aplicado em obras de infraestrutura dentro do Porto de Santos, já estão inclusos o aprofundamento do canal de acesso, dos atuais 15 metros para 17 metros, além de melhorias de acesso rodoviário e na estrutura aquaviária. Além disso, a maior parcela dos recursos, R$ 14,16 bilhões, será destinada à manutenção do calado do porto, com obras de dragagem, visando garantir uma infraestrutura mais adequada para as operações de movimentação de carga com navios de grande porte no complexo portuário durante os próximos anos. 

Outro projeto essencial na privatização são os R$ 2,99 bilhões que serão aplicados para a construção do túnel Santos-Guarujá e, embora a obra não será construída pelo novo operador do porto, os recursos serão destinados a uma conta que será usada para viabilizar o empreendimento. O aumento de tarifas e tributações dentro das operações de movimentação de carga no Porto de Santos também é esperado pela administração do local após o processo de privatização. 

O contrato de privatização também contará com  o pagamento de uma outorga fixa, de R$ 63 milhões por ano, e uma outorga variável, de outros 2,25% da receita operacional bruta da autoridade portuária, visando destinar esses investimentos às obras de infraestrutura da maneira mais adequada possível para a expansão das operações do porto.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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