Thyssenkrupp e Ulstein firmam parceria para construir novas fragatas para a Marinha da Noruega. Projeto prevê produção local, tecnologia moderna e decisão final em 2025.
As empresas Thyssenkrupp Marine Systems, da Alemanha, e Ulstein Verft, da Noruega, anunciaram uma parceria para disputar um contrato de construção de fragatas para a Marinha Real da Noruega. A proposta prevê produção local e uso de tecnologia avançada.
Se a proposta for aprovada, cinco ou seis navios serão construídos para substituir fragatas antigas. Parte do trabalho será feito na Noruega, o que pode gerar empregos e fortalecer a indústria naval do país.
A empresa alemã Thyssenkrupp Marine Systems (TKMS) e o estaleiro norueguês Ulstein Verft anunciaram um acordo de cooperação para construir novas fragatas militares. A parceria foi divulgada durante um evento naval em Oslo, na Noruega, segundo informações do site oficial da Ulstein.
-
Marinha e UFRJ lideram revolução energética: Brasil aposta alto em energia nuclear no mar com reatores modulares que podem transformar plataformas offshore e submarinos
-
Porta-aviões dos EUA em risco: indústria naval entra em alerta e cobra ação urgente do Congresso
-
Brasil reforça poder naval: Marinha adquire navios de guerra britânicos!
-
LAAD 2025 começa no Riocentro com delegações internacionais, lançamentos tecnológicos e negócios bilionários: Maior feira de defesa e segurança da América Latina vai até 4 de abril
O objetivo é disputar um contrato com o governo norueguês, que pretende renovar sua frota de navios. A ideia é substituir as fragatas da classe Fridtjof Nansen, que já estão em operação há muitos anos. O plano é construir cinco ou seis navios novos.
De acordo com o portal Marine Link, a proposta da Thyssenkrupp é baseada no modelo alemão F127, que vem da linha de navios MEKO A-400. Esse modelo é conhecido por ser moderno, resistente e fácil de adaptar para diferentes tipos de missões no mar.
O estaleiro Ulstein, por sua vez, ficará responsável por parte da construção e montagem dos navios diretamente na Noruega. Isso pode ajudar a economia local, com geração de empregos e desenvolvimento da indústria naval do país.
Em entrevista ao site da Ulstein, o diretor executivo da empresa, Lars Lühr Olsen, disse que a união das duas marcas representa uma combinação de experiência e inovação. A Thyssenkrupp já tem um histórico forte em navios de guerra, enquanto a Ulstein é referência na construção de embarcações comerciais.
A Thyssenkrupp também já trabalha com a Noruega em outro projeto: a fabricação dos submarinos do tipo 212CD, em conjunto com a Alemanha. Essa nova parceria mostra que os dois países seguem fortalecendo os laços na área de defesa marítima.
Segundo a própria Ulstein, o acordo não é ainda o contrato final, mas sim uma carta de intenções. Isso significa que as empresas estão unindo forças para oferecer uma proposta completa ao governo norueguês, que ainda vai avaliar outras opções.
Outros países também estão na disputa com seus modelos de fragata, como o Reino Unido com a Type 26, os Estados Unidos com a classe Constellation e a França com a FDI. A escolha final será feita em 2025.
Se a proposta da Thyssenkrupp e Ulstein for escolhida, os navios serão construídos com parte significativa da produção feita em solo norueguês. Isso garante não só a modernização da Marinha, mas também o fortalecimento da economia local.
O projeto ainda está em fase de estudos, mas a expectativa é que ele represente um avanço importante para a segurança marítima da Noruega e para a presença da indústria naval europeia no cenário global.