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Porto de Paranaguá faz previsão para exportação durante o primeiro trimestre de 2022

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 26/01/2022 às 20:16
Atualizado em 19/08/2022 às 05:09
O Porto de Paranaguá está otimista em relação à projeção para a exportação no primeiro trimestre de 2022, esperando uma alta na movimentação de carga em todos os terminais do local
O Porto de Paranaguá está otimista em relação à projeção para a exportação no primeiro trimestre de 2022, esperando uma alta na movimentação de carga em todos os terminais do local. Fonte: Divulgação

O Porto de Paranaguá está otimista em relação à projeção para a exportação no primeiro trimestre de 2022, esperando uma alta na movimentação de carga em todos os terminais do local

Representantes do Porto de Paranaguá comentaram sobre as projeções para o primeiro trimestre do ano de 2022, em relação à exportação de produtos. Até essa última quarta-feira, (26/01), o local está esperando uma alta de cerca de 35% em comparação com o mesmo período em 2021 na movimentação de carga em todos os terminais.

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O Porto de Paranaguá é um dos maiores no mercado brasileiro em relação à movimentação de carga, com um grande volume de produtos circulando diariamente no local. Assim, os representantes do local fizeram uma projeção para a exportação no primeiro trimestre de 2022 e seguem otimistas em relação aos resultados. Assim, os terminais esperam carregar 6.762.816 toneladas de granéis sólidos de exportação nesse período, com uma média, por mês, de 2.254.272 toneladas de soja (em grão e farelo), açúcar, milho e trigo, de janeiro a março.

Além disso, a alta esperada pelo porto é 35% maior que as 4.991.434 toneladas movimentadas dos produtos em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O principal produto que deverá crescer na exportação durante esse primeiro trimestre de 2022 será a soja, que está em uma crescente no mercado internacional nos últimos meses e deverá seguir nesse ritmo. 

Dessa forma, o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, comentou sobre as expectativas para a exportação durante os próximos dois meses e o atual e como o porto espera exportar grandes quantidades de granéis, principalmente os sólidos. O executivo afirmou também que “Se as condições climáticas permitirem e os contratos forem fechados, temos tudo para que os operadores atinjam a meta esperada. A estrutura, a equipe e a expertise estão prontas para receber a nova safra, tanto no porto quanto nos terminais”. 

Produtores esperaram melhor momento para a exportação da soja e o primeiro trimestre de 2022 é o ideal para essa operação

Entre os diversos produtos que estão sendo exportados diariamente dos portos brasileiros, em especial o Porto de Paranaguá, a soja é o principal deles. No entanto, esse produto ainda estava sendo guardado desde a sua safra passada, uma vez que os produtores aguardaram a alta da movimentação de carga envolvendo a soja para começarem as operações com o alimento. Assim, enquanto em dezembro de 2020 o volume de soja exportado foi de 30.428 toneladas, durante o mês de dezembro de 2021, chegou a 650.238 toneladas.

O diretor da Associação dos Exportadores do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá (Atexp), André Maragliano, explicou um pouco sobre como funciona esse processo de armazenamento e afirmou que “para dar uma regulada no preço, esperando melhorar, o produtor acaba sendo segurado. Porém, nesse momento, em que ele precisa abrir espaço para receber a nova safra, ele precisa vender. De outubro a novembro começou o aumento desse volume não esperado. Não tivemos a ‘entressafra’”.

Mas os produtores não esperam somente grandes resultados da exportação de soja e a movimentação de carga no geral está prevista para expandir bastante. Além desse produto, o porto afirma que as exportações de açúcar a granel devem chegar a um volume de 405 mil toneladas, enquanto as de milho devem ser exportadas 395 mil toneladas pelos operadores portuários paranaenses e as de trigo, 33 mil.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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