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Novo Píer flutuante no Brasil: Grupo Chibatão se antecede e inicia parceria com a Marinha!

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 13/03/2025 às 11:26
Grupo Chibatão antecipa construção de novo píer flutuante para garantir logística estável no Amazonas, mesmo com as mudanças climáticas.
Grupo Chibatão antecipa construção de novo píer flutuante para garantir logística estável no Amazonas, mesmo com as mudanças climáticas.

O Grupo Chibatão está agindo antes do impacto das secas, com um novo píer flutuante para garantir a continuidade das operações no Amazonas! Após os desafios de 2023 e 2024, o projeto visa proteger a economia local, evitar prejuízos logísticos e garantir que a Zona Franca de Manaus não pare, independentemente das condições climáticas extremas!

O Grupo Chibatão Antecipando Soluções para o Amazonas: Novo Píer Flutuante Visando a Continuidade Logística

O Amazonas, conhecido por suas vastas águas e pelo imenso sistema fluvial, enfrenta desafios logísticos e climáticos significativos, especialmente durante as estiagens prolongadas.

Para manter a fluidez das operações e garantir que as condições climáticas não comprometam o transporte de mercadorias, o Grupo Chibatão está tomando medidas preventivas.

A empresa deu início a um processo estratégico que visa a instalação de um novo píer flutuante no estado, com o objetivo de assegurar a continuidade das operações logísticas, independentemente das condições climáticas nos próximos meses.

Investindo em resiliência: Novo píer flutuante para enfrentar a secura

Em um encontro realizado na última segunda-feira, 10 de março de 2025, o diretor-executivo do Grupo Chibatão, Jhony Fidelis, se reuniu com o Capitão dos Portos da Amazônia Ocidental, André Carvalhaes, na Capitania Fluvial.

Durante a reunião, Fidelis formalizou o pedido para a autorização e implementação de um novo píer flutuante ainda este ano, em uma tentativa de antecipar possíveis crises climáticas, como a seca que afetou a região no ano anterior.

A proposta visa garantir que a logística do Amazonas continue estável, mesmo diante de cenários climáticos imprevisíveis, como os vividos em 2023.

“Nosso foco é antecipação. A experiência do ano passado mostrou que investir em soluções adaptáveis é essencial para manter o fluxo de mercadorias e minimizar impactos econômicos,” afirmou Jhony Fidelis, destacando a importância de ações preventivas diante das adversidades climáticas.

O píer flutuante de Itacoatiara: Um exemplo de inovação

A iniciativa de instalar um novo píer não é a primeira ação do Grupo Chibatão para enfrentar as secas que afetam a região.

Em 2024, em resposta às dificuldades impostas pela seca de 2023, o grupo implementou uma solução temporária, mas eficaz: um píer flutuante provisório em Itacoatiara.

Com 277,5 metros de extensão, essa estrutura foi projetada para operar mesmo com os níveis reduzidos de água, permitindo que navios de grande porte atracassem e evitassem paralisações no escoamento de cargas.

Entre os meses de setembro e novembro de 2024, o píer flutuante de Itacoatiara recebeu 31 navios e movimentou aproximadamente 34 mil contêineres.

Esse esforço ajudou a impulsionar as importações do Amazonas, que atingiram US$ 13,7 bilhões até outubro de 2024, superando o total de importações de 2023.

“O mundo inteiro está atento ao nosso regime de seca, e a antecipação traz tranquilidade ao mercado. Isso demonstra que nós, amazonenses, estamos preocupados e tomando as providências necessárias para garantir que o comércio continue ativo e que a economia permaneça saudável,” disse o Capitão dos Portos da Amazônia Ocidental, André Carvalhaes, reforçando a importância de ações preventivas na manutenção da economia local.

O impacto das secas no Amazonas: desafios e soluções

A região do Amazonas enfrenta, há anos, o impacto de secas prolongadas, que prejudicam a navegação e afetam a economia local.

Em 2023, o nível do Rio Negro atingiu 13,59 metros em outubro, o que representa uma das menores marcas já registradas.

“A seca de 2023 foi um dos maiores desafios para a logística e economia do Amazonas,” disse um especialista em clima regional.

A diminuição no nível dos rios comprometeu a navegação de embarcações de grande porte, impactando diretamente o abastecimento da Zona Franca de Manaus e gerando custos logísticos elevados para as empresas locais.

No entanto, o ano de 2024 trouxe um cenário ainda mais crítico. O Rio Negro, um dos principais rios do estado, chegou a registrar 12,66 metros, a menor cota dos últimos 122 anos.

Esse declínio extremo nos níveis do rio dificultou ainda mais a operação dos portos e contribuiu para um aumento significativo nos custos de transporte e abastecimento.

As secas severas afetaram não apenas o transporte de mercadorias, mas também a economia local, especialmente o comércio e a indústria na Zona Franca de Manaus.

Mudanças climáticas e oportunidade de planejamento

Em resposta aos desafios climáticos, o Grupo Chibatão e outros stakeholders locais estão cada vez mais comprometidos com soluções inovadoras para minimizar os impactos das secas no estado.

De acordo com o Governo do Amazonas, as projeções climáticas indicam que os níveis dos rios devem se manter mais estáveis neste ano em comparação aos anteriores.

Contudo, especialistas alertam que eventos climáticos extremos podem se tornar mais frequentes, devido às mudanças climáticas globais, exigindo planejamento e ações mais eficazes.

Ainda assim, o Governo do Amazonas garantiu que, até o momento, não há previsão de uma seca tão severa quanto a de 2024.

“Embora as projeções climáticas mostrem um quadro de relativa estabilidade, é imprescindível que o planejamento estratégico seja contínuo. Eventos climáticos extremos são cada vez mais comuns, e precisamos estar preparados para lidar com essas adversidades,” afirmou um representante do Governo do Amazonas.

Nesse cenário, o Grupo Chibatão surge como protagonista, implementando ações rápidas e eficazes para garantir que a logística do estado não seja interrompida.

A iniciativa proativa do grupo chibatão

O pedido do Grupo Chibatão para autorização de um novo píer flutuante reflete uma postura preventiva frente aos desafios logísticos enfrentados pelo Amazonas.

A instalação dessa nova estrutura, se aprovada, será um reforço significativo para o transporte de cargas e o abastecimento da Zona Franca de Manaus.

A antecipação da solução é fundamental para fortalecer a resiliência do setor portuário e evitar que os impactos climáticos afetem ainda mais a economia local.

A instalação do novo píer flutuante será uma peça-chave para garantir que o Amazonas continue recebendo e exportando produtos com eficiência, independentemente das condições climáticas adversas.

Essa inovação vem no momento certo, quando a resiliência e a antecipação de medidas para proteger a logística regional se tornaram ainda mais essenciais.

O papel da Marinha na implementação do novo píer flutuante

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental, terá um papel fundamental na implementação do novo píer flutuante.

Com seu vasto conhecimento e experiência em operações portuárias e fluviais, a Marinha auxiliará na aprovação do projeto, garantindo que as exigências de segurança e regulamentações sejam atendidas.

Além disso, a Marinha será responsável pela supervisão e monitoramento contínuo da instalação, além de coordenar operações de apoio para assegurar a fluidez do transporte de mercadorias, principalmente em períodos de cheias ou secas severas.

Essa parceria entre o Grupo Chibatão e a Marinha é essencial para garantir que a obra seja concluída com a máxima eficiência, sem comprometer a segurança das operações fluviais e portuárias no estado.

O papel da logística na economia local

Em um estado como o Amazonas, com um vasto território e uma rede de rios e igarapés como principais vias de transporte, a logística tem papel fundamental para o funcionamento da economia local.

A Zona Franca de Manaus, um dos maiores polos industriais da região, depende diretamente do transporte fluvial para receber insumos e exportar produtos.

Portanto, qualquer interrupção nas operações logísticas pode ter um impacto significativo na economia do estado e nas cadeias produtivas locais.

O esforço do Grupo Chibatão em buscar soluções como o píer flutuante e a antecipação de medidas preventivas são essenciais não apenas para a continuidade das operações logísticas, mas também para a manutenção da saúde econômica do Amazonas.

“A Zona Franca de Manaus não vai parar, e estamos comprometidos em garantir que a economia local permaneça forte, independentemente das adversidades climáticas que possam surgir,” finalizou o Capitão Carvalhaes.

Preparação é a chave para o futuro

As ações do Grupo Chibatão exemplificam como a preparação e a inovação podem ser ferramentas poderosas na superação de desafios climáticos e logísticos.

Para especialistas, a instalação de um novo píer flutuante, com a autorização prevista para este ano, representa uma medida crucial para garantir a continuidade da logística e da economia no Amazonas, assegurando que o estado continue sendo um polo de produção e comércio ativo, mesmo diante das secas e cheias que costumam afetar a região.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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