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Novas empresas visam produção de petróleo no Brasil com o leilão do pré-sal próximo

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 30/11/2021 às 12:10
Atualizado em 19/08/2022 às 05:09
Com leilão do pré-sal nas áreas de Sépia e Atapu, na Bacia de Santos, novas empresas visam se tornar produtoras do petróleo no Brasil
Com leilão do pré-sal nas áreas de Sépia e Atapu, na Bacia de Santos, novas empresas visam se tornar produtoras do petróleo no Brasil. Fonte: Pixabay

Faltando alguns dias para o leilão do pré-sal, novas empresas visam se tornar produtoras do petróleo no Brasil e já se preparam para o evento

O leilão dos volumes excedentes da cessão onerosa das áreas de Sépia e Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos, que está marcado para o dia 17/12, pode representar uma grande oportunidade para novas empresas chegarem às terras brasileiras visando a produção de petróleo no país e algumas delas já se preparam com intenções de iniciar operações nos próximos anos.

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Gigantes do segmento do petróleo estão de olho no leilão do pré-sal para a produção de petróleo no Brasil 

Com o leilão dos volumes excedentes da cessão onerosa das áreas de Sépia e Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos, cada vez mais próximo, as empresas nacionais e internacionais do segmento do petróleo começam a se preparar para tentar a produção desse recurso em terras brasileiras. O governo está cada vez mais confiante em relação ao evento, que pretende atrair novos produtores e investidores desse setor para fazê-lo crescer ainda mais no mercado nacional. 

Entre as empresas de olho no leilão do pré-sal, se destacam a americana ExxonMobil e a colombiana Ecopetrol, que estão na corrida buscando na licitação uma oportunidade para começarem a produzir os primeiros volumes de petróleo no Brasil. Além dessas, a americana Chevron também está procurando o seu espaço no leilão e as brasileiras Petrobras e Enauta e as multinacionais Equinor (Noruega), Petrogal (Portugal/China), Petronas (Malásia), Qatar Petroleum (Catar), Shell (Reino Unido) e TotalEnergies (França) completam a lista das empresas do leilão do pré-sal. 

Embora o Brasil possua uma grande capacidade para a produção de petróleo e essas empresas estejam otimistas, os vencedores do leilão terão que investir cerca de R$ 11,1 bilhões (US$ 2 bilhões) em bônus de assinatura, mais US$ 6,45 bilhões em compensações financeiras à Petrobras pelos investimentos realizados nos campos. 

Empresas habilitadas para o leilão do pré-sal já haviam adquirido ativos nos leilões brasileiros e iniciam novos investimentos no mercado brasileiro 

As 11 empresas que foram habilitadas para o leilão do pré-sal já haviam adquirido ativos nos leilões do país nos últimos anos e, com a possibilidade de novos investimentos, se preparam para concorrer aos volumes excedentes da cessão onerosa das áreas de Sépia e Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos. 

A Petrobrás já exerceu o seu direito de preferência com a aquisição de duas áreas, com percentual mínimo de 30% e as empresas Shell, TotalEnergies e Petrogal também são candidatas ao leilão. Além disso, as companhias Ecopetrol, Petronas e Qatar Petroleum já estão em operações em águas profundas e podem se interessar bastante pela licitação, enquanto a ExxonMobil, Equinor, Enauta e Chevron estão passando por fase de reestruturação e devem se interessar pelos ativos em fase operacional.

Os volumes excedentes de Sépia e Atapu foram ofertados, pela primeira vez, no ano de 2019, mas o governo acabou não obtendo muito sucesso com a oferta e reformulou algumas regras para a venda. A principal diferença é que Os bônus de assinatura foram reduzidos em 70%, em relação aos termos da licitação de 2019 e, com isso, o setor do petróleo poderá crescer ainda mais com a atração dos novos produtores.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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