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A chegada do navio-plataforma Alexandre de Gusmão marca um avanço na extração do pré-sal, ampliando a produção na Bacia de Santos com tecnologia de ponta e capacidade para 180 mil barris diários.
A SBM Offshore, empresa especializada em soluções de infraestrutura para águas profundas, anunciou a chegada do navio-plataforma (FPSO) Alexandre de Gusmão ao Campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A embarcação, que partiu do estaleiro COSCO Shipping (Qidong) Offshore, na China, é a nona unidade da SBM a operar no Brasil. A produção de petróleo está prevista para começar ainda este ano, reforçando a expansão da atividade no pré-sal.
Localizado a 190 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, o Campo de Mero é operado pela Petrobras, que detém 38,6% da participação, em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e PPSA (3,5%), entidade que representa a União nas áreas não contratadas.
Capacidade e Operação do FPSO Alexandre de Gusmão
O FPSO Alexandre de Gusmão foi projetado para atuar no pré-sal da Bacia de Santos com tecnologia de ponta, garantindo eficiência na extração no pré-sal e minimizando impactos ambientais. A embarcação possui capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo por dia (bpd) e compressão de 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
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O modelo de produção FPSO (Floating Production Storage and Offloading) permite que o petróleo e o gás extraídos do fundo do mar sejam processados diretamente na embarcação. O óleo pode ser armazenado a bordo antes de ser transferido para navios-tanque, enquanto o gás pode ser reinjetado no reservatório, enviado para consumo ou queimado em flare. Esse sistema é especialmente eficiente para operações em águas profundas, como as do pré-sal.
SBM Offshore e a Expansão no Brasil
A SBM Offshore é uma das líderes globais no fornecimento de navios-plataforma (FPSOs) e outras soluções de produção flutuante para a indústria de petróleo e gás. Fundada na década de 1960, a empresa tem forte presença no Brasil, um dos mercados estratégicos para sua atuação.
O Alexandre de Gusmão faz parte do esforço contínuo da SBM para expandir suas operações no país. A empresa já opera outras unidades no pré-sal da Bacia de Santos, incluindo o FPSO Almirante Tamandaré, que entrou em operação em fevereiro de 2025 no Campo de Búzios.
O FPSO Almirante Tamandaré se destaca por sua capacidade de 225 mil barris de petróleo por dia (bpd) e 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Ele também é a primeira unidade da SBM a operar com a certificação Sustainability-1, da Bureau Veritas, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Com a chegada do FPSO Alexandre de Gusmão, a SBM Offshore fortalece ainda mais sua posição no Brasil e contribui para o aumento da produção nacional de petróleo e gás. O pré-sal da Bacia de Santos continua sendo uma das regiões mais promissoras do mundo para a extração de petróleo, com investimentos crescentes e novas tecnologias que garantem maior eficiência na exploração.
O Impacto do FPSO Alexandre de Gusmão na Produção de Petróleo
A entrada em operação do FPSO Alexandre de Gusmão representa um passo importante para a Petrobras e seus parceiros no desenvolvimento do pré-sal da Bacia de Santos. Com uma infraestrutura moderna e alto padrão de segurança, o navio-plataforma permitirá maior eficiência na extração no pré-sal, reduzindo custos operacionais e maximizando a produção.
A produção do Campo de Mero faz parte do projeto Libra, uma das maiores descobertas de petróleo já feitas no Brasil. Desde que a exploração começou, a área tem apresentado grande potencial produtivo, atraindo investimentos de grandes companhias internacionais.
A presença do FPSO Alexandre de Gusmão reforça a importância do Brasil no cenário global de petróleo e gás. A SBM Offshore segue comprometida com a inovação e a eficiência operacional, contribuindo para que o país continue avançando na produção de petróleo em águas ultraprofundas.
Com a expansão da frota de navios-plataforma (FPSOs) no Brasil, a tendência é que a extração no pré-sal continue crescendo, consolidando o país como um dos principais players do mercado global de petróleo.
