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Estaleiros militares isentos do congelamento de contratações do Pentágono

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 26/03/2025 às 07:02
Estaleiros
(PO1 Emmitt Hawks Jr./Navy)

Pentágono mantém contratações ativas em estaleiros militares, apesar do congelamento geral, priorizando projetos estratégicos de defesa.

O Departamento de Defesa dos EUA anunciou que estaleiros, depósitos e unidades médicas militares ficarão fora do congelamento de contratações imposto em toda a pasta. A decisão vem após forte pressão de parlamentares e defensores do setor, preocupados com os impactos na prontidão militar.

Pressão política surtiu efeito

Nos últimos dias, o tema virou bandeira para vários congressistas, especialmente após o presidente Donald Trump prometer a criação de um novo escritório de construção naval na Casa Branca. A proposta visa proteger a indústria de estaleiros, considerada estratégica para a defesa.

Dezesseis parlamentares democratas enviaram uma carta ao secretário de Defesa, Pete Hegseth, denunciando o clima de “caos e incerteza” causado pelo congelamento. Segundo eles, a medida prejudicava o crescimento necessário nos estaleiros.

Hegseth atendeu ao apelo. Em memorando divulgado no fim de semana, ele isentou os estaleiros da paralisação nas contratações. A ordem vale também para depósitos e unidades médicas militares.

Só contratações essenciais

“Só serão contratados funcionários essenciais para a missão”, diz o documento. A medida busca manter a prontidão militar sem comprometer os planos de enxugar a burocracia federal.

A notícia agradou tanto republicanos quanto democratas. A senadora Jeanne Shaheen, democrata de New Hampshire, comemorou. Para ela, a exclusão dos estaleiros da medida foi uma vitória, embora tardia.

Frota naval em foco

O Congresso analisa projetos para oficializar o novo escritório de construção naval. Ainda não está claro se essas propostas combinam com os planos do presidente.

A Marinha projeta ampliar sua frota de 295 para 381 navios até 2054. Mas, até 2027, o número deve cair para 283 por conta de aposentadorias planejadas.

Mesmo com exceções, o Departamento de Defesa prevê cortar até 60 mil civis nos próximos meses.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista com mais de uma década de experiência, especializado na cobertura de temas estratégicos como indústria naval, tecnologia, economia, geopolítica, setor automotivo, energia renovável e política. Desde 2015, atuo em grandes portais de notícias, com destaque especial para reportagens e análises sobre o setor naval, acompanhando de perto as tendências, desafios e inovações da indústria marítima nacional e internacional.

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