Pentágono mantém contratações ativas em estaleiros militares, apesar do congelamento geral, priorizando projetos estratégicos de defesa.
O Departamento de Defesa dos EUA anunciou que estaleiros, depósitos e unidades médicas militares ficarão fora do congelamento de contratações imposto em toda a pasta. A decisão vem após forte pressão de parlamentares e defensores do setor, preocupados com os impactos na prontidão militar.
Pressão política surtiu efeito
Nos últimos dias, o tema virou bandeira para vários congressistas, especialmente após o presidente Donald Trump prometer a criação de um novo escritório de construção naval na Casa Branca. A proposta visa proteger a indústria de estaleiros, considerada estratégica para a defesa.
Dezesseis parlamentares democratas enviaram uma carta ao secretário de Defesa, Pete Hegseth, denunciando o clima de “caos e incerteza” causado pelo congelamento. Segundo eles, a medida prejudicava o crescimento necessário nos estaleiros.
- Gigante dos mares de 6,5 bilhões: Norwegian Aqua redefine o conceito de cruzeiro de luxo com montanha-russa aquática e experiências incríveis!
- A arma que pode afundar um império: como os mísseis chineses desafiam o domínio naval dos Estados Unidos
- Por apenas R$ 145 milhões, Brasil pode incorporar navios de guerra bilionários do Reino Unido e causar revolta internacional
- Os piratas dos rios: Criminosos usam drones de alta tecnologia para vigiar, atacar e roubar embarcações
Hegseth atendeu ao apelo. Em memorando divulgado no fim de semana, ele isentou os estaleiros da paralisação nas contratações. A ordem vale também para depósitos e unidades médicas militares.
Só contratações essenciais
“Só serão contratados funcionários essenciais para a missão”, diz o documento. A medida busca manter a prontidão militar sem comprometer os planos de enxugar a burocracia federal.
A notícia agradou tanto republicanos quanto democratas. A senadora Jeanne Shaheen, democrata de New Hampshire, comemorou. Para ela, a exclusão dos estaleiros da medida foi uma vitória, embora tardia.
Frota naval em foco
O Congresso analisa projetos para oficializar o novo escritório de construção naval. Ainda não está claro se essas propostas combinam com os planos do presidente.
A Marinha projeta ampliar sua frota de 295 para 381 navios até 2054. Mas, até 2027, o número deve cair para 283 por conta de aposentadorias planejadas.
Mesmo com exceções, o Departamento de Defesa prevê cortar até 60 mil civis nos próximos meses.