Em uma demonstração de cooperação internacional, China e Rússia estão trabalhando juntas no resgate do navio cargueiro chinês Anyang-2
O cargueiro chinês Anyang-2 encalhou no dia 9 de fevereiro, perto da Ilha Sakhalin, na Rússia. A bordo, 20 tripulantes foram encontrados em bom estado de saúde, com comida e água suficientes. Desde então, China e Rússia vêm atuando juntas para resolver a situação.
Tempestade forte causou o encalhe
A embarcação ficou presa após enfrentar uma forte tempestade nas primeiras horas daquele dia. O navio transportava cerca de 50 toneladas de diesel e 700 toneladas de óleo combustível pesado. Ele encalhou em um banco de areia a apenas 200 metros da costa, próximo ao porto de Nevelsk. Logo após o encalhe, a região foi atingida por nevasca e temperaturas de até -10 °C.
Partes do navio podem ser vistas da praia. As pás da hélice da popa estão expostas acima da água. A escada de embarque também permanece visível. Apesar das condições, não houve registro de vazamento até o momento.
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Equipes chinesas e russas atuam no local
O consulado chinês em Vladivostok informou que enviou uma equipe consular ao navio logo após o incidente para verificar a situação dos tripulantes. Posteriormente, um grupo de trabalho da China chegou à capital de Sakhalin, Yuzhno-Sakhalinsk, para coordenar ações com as autoridades russas.
As conversas entre os dois países abordaram questões como remoção do óleo, alojamento dos tripulantes e monitoramento do cargueiro. Um documento de intenção para remoção de óleo já foi assinado. As próximas etapas do resgate estão sendo planejadas em conjunto.
Monitoramento contínuo e situação sob controle
Desde o encalhe, equipes russas de resgate têm monitorado o local sem parar. Um oficial de resgate marítimo afirmou à Agência Xinhua que ele e seus colegas vêm se revezando para observar o cargueiro e garantir a segurança.
Em 14 de fevereiro, o governador de Sakhalin, Valery Limarenko, afirmou nas redes sociais que o navio encalhado não causou poluição na água. A informação foi confirmada pela emissora estatal CCTV News.
O resgate segue em andamento, com cooperação ativa entre China e Rússia para evitar danos ambientais e garantir a segurança da tripulação.