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Petrobras inicia fabricação dos módulos de produção da plataforma P-78 em Angra dos Reis

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 24/11/2021 às 21:21
Atualizado em 19/08/2022 às 05:09
A plataforma P-78, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, se prepara para receber os módulos de produção que já estão sendo fabricados, segundo a Petrobras
A plataforma P-78, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, se prepara para receber os módulos de produção que já estão sendo fabricados, segundo a Petrobras. Fonte: Divulgação

A plataforma P-78, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, se prepara para receber os módulos de produção que já estão sendo fabricados, segundo a Petrobras

Durante esta última quarta-feira, (24/11), a estatal brasileira Petrobras anunciou o início da fabricação dos módulos de produção da plataforma P-78, no estaleiro Brasfels, localizada em Angra dos Reis (Rio de Janeiro), etapa que simboliza um grande avanço para as operações na plataforma por parte da gigante do ramo petrolífero. 

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Petrobras anuncia início da fabricação dos módulos de produção que serão utilizados nos processos da plataforma P-78 

A Petrobras é uma gigante no ramo do petróleo no Brasil e no mundo inteiro e vem investindo cada vez mais em novas operações para crescer no mercado, como a plataforma P-78, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis. Agora, a empresa anunciou o início da fabricação dos módulos de produção para a plataforma, um grande passo para as próximas operações no local conseguirem se desenvolver como o previsto pela estatal. 

Os módulos são peças responsáveis pelo processamento de óleo, gás e água e compõem, junto com o casco, as utilidades e o flare, toda a estrutura de uma plataforma flutuante. Para essa etapa do processo da plataforma P-78, está previsto a construção de 10 módulos de produção dos 21 que a plataforma terá no total. A previsão para o fim da fabricação desses módulos de produção é de cerca de 20 meses e a construção dos demais módulos, do casco e a integração deverá ser realizada na China, Coreia do Sul e Cingapura.

A expectativa para o fim das obras é para o início de 2024, com a produção em si iniciando no começo de 2025 e, para isso, a obra será finalizada atendendo todos os requisitos do índice de conteúdo local previsto para o campo de Búzios, na Bacia de Santos, local onde a plataforma será instalada.

Plataforma P-78 será grande investimento para a Petrobras nos próximos anos, segundo a estatal brasileira 

O desenvolvimento da plataforma P-78 é um grande passo para a Petrobras e o local terá a incrível capacidade de processamento diário de 180 mil barris de óleo e de 7,2 milhões de m³ de gás, além de incorporar novas soluções energéticas de reinjeção de CO2. O local também terá a capacidade de interligar 13 poços ao FPSO, sendo 6 produtores e 7 injetores, fazendo uso de uma infraestrutura submarina que será composta por dutos rígidos de produção e de injeção e dutos flexíveis de serviço.

O diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, João Henrique Rittershaussen, comentou acerca do projeto e afirmou que “A P-78 é a primeira da nova geração de FPSOs da Petrobras, fruto de mais de dez anos de aprendizado nos ciclos de projeto, construção, partida e operação de plataformas de produção no pré-sal. A unidade incorpora as melhores soluções técnicas e de gestão de engenharia identificadas por meio do programa corporativo Projeto Referência, que culminou com a definição de um modelo de unidade de produção a ser utilizada no pré-sal. Para o FPSO de referência, focamos em maximizar o valor econômico dos projetos de desenvolvimento de produção, enquanto incorporamos novas tecnologias de baixo carbono, maior eficiência e compatibilizamos os sistemas à magnitude e complexidade dos poços do campo Búzios”.

O que se espera agora é que a finalização dessa primeira etapa na fabricação dos módulos de produção se encerre dentro de 20 meses e a Petrobras possa seguir para os próximos passos em relação à plataforma P-78.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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