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EUA, Japão e Coreia do Sul unem forças em exercício militar no mar da China Oriental: Porta-aviões nuclear USS Carl Vinson marca presença!

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 29/03/2025 às 14:26
Exercício naval trilateral com EUA, Japão e Coreia do Sul reforça segurança no Pacífico; porta-aviões USS Carl Vinson lidera operações. (Imagem: Reprodução)
Exercício naval trilateral com EUA, Japão e Coreia do Sul reforça segurança no Pacífico; porta-aviões USS Carl Vinson lidera operações. (Imagem: Reprodução)

Em um movimento estratégico no Mar da China Oriental, os Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul realizam um exercício naval trilateral que demonstra a força militar conjunta dessas potências. Com o porta-aviões nuclear USS Carl Vinson liderando as operações, este exercício coloca em destaque a crescente tensão militar na região, enquanto os EUA reforçam sua presença global.

A Marinha dos Estados Unidos recentemente executou um exercício militar conjunto de grande escala no Mar da China Oriental, com a participação de contratorpedeiros da Coreia do Sul e do Japão.

O treinamento, liderado pelo porta-aviões nuclear USS Carl Vinson, buscou fortalecer a interoperabilidade entre as forças armadas dessas três potências militares e testar suas capacidades de operar em um cenário de combate conjunto.

Este exercício foi uma oportunidade valiosa para os países participantes aprimorarem suas operações e estreitarem ainda mais seus laços de cooperação militar.

A atividade fez parte de um esforço maior para manter a segurança e a estabilidade no Pacífico, uma região cada vez mais estratégica e, ao mesmo tempo, volátil.

Objetivos do Exercício Naval:

Segundo o portal “Zona militar”, entre os dias 17 a 20 de março, a Marinha dos Estados Unidos, a Força de Autodefesa Marítima do Japão (JMSDF) e a Marinha da República da Coreia se uniram em uma série de manobras militares que abrangeram uma variedade de capacidades militares, incluindo interdição marítima, combate aéreo e manobras de integração de forças.

A principal intenção do exercício foi aprimorar a prontidão conjunta dos participantes, permitindo-lhes responder com eficácia a possíveis ameaças na região.

O treinamento incluía atividades como navegação em formação, comunicações marítimas avançadas, treinamento de interdição e exercícios de combate aéreo, onde aviões de caça de ambas as forças foram integrados nas operações.

Esse tipo de treinamento visa garantir que, em caso de necessidade, as forças possam trabalhar de forma integrada e coordenada, como uma única unidade operacional.

Participação das Forças de Defesa Marítima:

O exercício contou com uma forte presença naval, com o contratorpedeiro JS Ikazuchi (DD-107) da Força de Autodefesa Marítima do Japão, o contratorpedeiro ROKS Sejong the Great (DDG-991) e o ROKS Dae Joyeong (DDH-977) da Marinha da Coreia do Sul.

Esses navios participaram de uma série de manobras táticas que simularam diferentes cenários de combate.

Por sua vez, a Marinha dos Estados Unidos foi representada pelo USS Carl Vinson (CVN-70), um porta-aviões nuclear que tem a capacidade de projetar poder militar por longas distâncias e sustentar operações intensivas em qualquer parte do globo.

O grupo de ataque também contou com o USS Princeton (CG-59) e os contratorpedeiros USS Sterett (DDG-104) e USS William P. Lawrence (DDG-110), que realizaram uma série de manobras de integração de forças e simulações de defesa aérea.

Um dos aspectos mais notáveis do exercício foi a presença do Carrier Airlift Wing 2 (CVW-2), que consistiu em nove esquadrões de aviões e helicópteros, incluindo os F-35C Lightning II, F/A-18E/F Super Hornet, EA-18G Growler e MH-60R/S Seahawks.

Esses recursos aéreos desempenharam um papel crucial no exercício, realizando patrulhas aéreas, combates simulados e manobras de reconhecimento aéreo.

Integração de Forças: O Que Isso Significa para a Segurança Regional?

O treinamento não se limitou a apenas melhorar a coordenação naval entre os três países.

Ele também foi um passo importante para fortalecer as alianças militares no Indo-Pacífico, uma região vital para a estabilidade global.

O objetivo é garantir que, em tempos de crise, a Marinha dos Estados Unidos, a Força de Autodefesa Marítima do Japão e a Marinha da Coreia do Sul possam atuar como uma única unidade coesa e capaz de responder rapidamente a qualquer ameaça que possa surgir.

O exercício também abordou questões relacionadas à defesa contra ameaças emergentes, como as ações provocativas da China e o crescente número de desafios no Mar da China Meridional.

As disputas territoriais e os interesses econômicos na região tornaram esse treinamento ainda mais relevante, visto que esses países precisam estar preparados para lidar com essas tensões de maneira coordenada e eficiente.

Relações entre Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos: A Chave para a Estabilidade no Pacífico

A interoperabilidade das forças navais desses três países tem sido uma prioridade crescente, especialmente após os eventos de 2024, quando o exercício Freedom Edge foi realizado.

Nesse exercício, aviões de combate de todas as três nações participaram de um treinamento conjunto, o que simboliza a disposição das potências de coordenar suas operações militares em um ambiente global complexo.

A cooperação trilateral tem sido essencial para criar um fórum de diálogo e ação que visa não apenas a segurança, mas também a projeção de poder militar e a proteção das rotas comerciais no Pacífico Ocidental.

O Papel do USS Carl Vinson na Defesa Global

O USS Carl Vinson representa muito mais do que um simples navio de guerra; ele simboliza a capacidade dos EUA de projetar força e responder rapidamente a qualquer crise em diferentes regiões do mundo.

Seu papel como porta-aviões nuclear permite que ele opere por longos períodos em alto-mar, sendo um dos pilares da presença militar americana no Pacífico e no Oriente Médio.

A presença contínua do USS Carl Vinson no Indo-Pacífico é uma clara demonstração de potência naval e uma ferramenta importante para as estratégias de dissuasão dos Estados Unidos, refletindo o compromisso de manter a ordem internacional e a segurança global.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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