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Após 25 anos, Rússia coloca em funcionamento os dois reatores nucleares da embarcação Almirante Nakhimov, maior navio de combate de superfície do mundo — capaz de carregar 176 mísseis de longo alcance!

Escrito por Débora Araújo
Publicado em 12/03/2025 às 20:09
Após 25 anos, Rússia coloca em funcionamento os dois reatores nucleares da embarcação Almirante Nakhimov
Imagem gerada por inteligência artificial

Após décadas de manutenção, o maior navio de combate do mundo reativa seus reatores nucleares e se prepara para mudar o jogo naval.

Imagine um navio tão grande que faz outros parecerem brinquedos. Agora, pense que esse gigante dos mares está de volta após 25 anos de manutenção. Estamos falando do Almirante Nakhimov, o maior navio de combate de superfície do mundo, que acaba de reativar seus reatores nucleares e promete ser uma peça-chave na frota russa. Neste artigo, você vai descobrir por que esse navio da Rússia é tão especial, o que o torna único e como ele pode mudar o jogo nos oceanos. Prepare-se para conhecer detalhes impressionantes sobre essa máquina de guerra que está pronta para dominar os mares novamente.

O que faz do Almirante Nakhimov um navio único?

O Almirante Nakhimov não é apenas um navio de combate da Rússia — ele é o último cruzador de batalha da classe Kirov, uma verdadeira lenda dos mares. Construído na década de 1980 pela Armada Soviética, esse gigante tem um deslocamento de 28.000 toneladas, mais de três vezes o tamanho dos destróieres norte-americanos da classe Arleigh Burke.

Mas o que realmente chama a atenção é o seu sistema de propulsão nuclear. Isso mesmo, nuclear! Esse sistema permite que o navio mantenha altas velocidades e opere armamentos e sensores de alto consumo energético por longos períodos. Em outras palavras, ele é uma máquina de guerra que não para fácil.

Vinte e cinco anos de manutenção: o que mudou no gigante da Rússia?

Desde 1999, o Almirante Nakhimov estava em manutenção, passando por uma série de modernizações. Agora, após 25 anos, os dois reatores nucleares do navio foram reativados, marcando o início de uma nova era para esse colosso dos mares.

Segundo Andrei Dyachkov, diretor executivo do Severnoye Design Bureau, as melhorias realizadas no navio aproveitaram o alto potencial de modernização que ele já tinha desde o seu design original. Isso permitiu a instalação de novos sistemas de armas, defesa aérea aprimorada e sensores mais avançados.

Um poder de fogo que impressiona

O Almirante Nakhimov não é apenas grande – ele é poderoso. Com 176 mísseis de longo alcance, incluindo os hipersônicos antinavio Zircon, esse navio da Rússia é uma verdadeira fortaleza flutuante. Os mísseis Zircon, impulsionados por um motor scramjet, são capazes de atingir velocidades incríveis, tornando-os quase impossíveis de interceptar.

O navio conta com um sistema de propulsão nuclear dual, que garante uma autonomia impressionante. Embora ele não tenha características de stealth como navios mais modernos, seu poder de fogo e capacidade operacional o tornam uma força a ser reconhecida.

O retorno do gigante aos oceanos

O processo de modernização do Almirante Nakhimov começou em 1999 e enfrentou vários atrasos ao longo dos anos. Agora, com os reatores nucleares em pleno funcionamento, espera-se que os trabalhos sejam concluídos no verão de 2025.

De acordo com Mikhail Budnichenko, diretor-geral da Sevmash, o navio estará pronto para cumprir missões de combate em qualquer parte do oceano, em qualquer clima e condições meteorológicas. E o melhor: ele terá uma vida operacional de mais 30 anos.

Um símbolo do poder naval da Rússia

A Rússia pós-soviética não construiu destróieres ou cruzadores para sua própria frota, exceto os destinados à exportação. Isso faz do Almirante Nakhimov um navio ainda mais especial. Com um tamanho que supera em muito os atuais navios de combate de superfície russos, ele pode se tornar o símbolo da frota do país.

A Military Watch Magazine destaca que os navios da classe Kirov foram desenvolvidos durante a Guerra Fria, quando a União Soviética buscava competir com os Estados Unidos no desenvolvimento de armamentos. Agora, o Almirante Nakhimov está de volta, pronto para mostrar que a Rússia ainda é uma potência naval.

E você, o que acha desse colosso dos oceanos? Compartilhe este artigo e deixe sua opinião nos comentários. Afinal, o Almirante Nakhimov não é apenas um navio da Rússia – ele é uma história que está sendo reescrita nos mares do mundo.

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Débora Araújo

Escrevo sobre energias renováveis, automóveis, ciência e tecnologia, indústria e as principais tendências do mercado de trabalho. Com um olhar atento às evoluções globais e atualizações diárias, dedico-me a compartilhar sempre informações relevantes.

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