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Navio da Wilson Sons realiza primeira operação de celulose em novo berço de movimentação de cargas no Porto de Itaqui

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 10/03/2022 às 12:50
Atualizado em 19/08/2022 às 05:08
A companhia Wilson Sons realizou a primeira operação de movimentação de cargas no novo berço do Porto de Itaqui, com uma exportação de celulose feita no navio Pelican Arrow
A companhia Wilson Sons realizou a primeira operação de movimentação de cargas no novo berço do Porto de Itaqui, com uma exportação de celulose feita no navio Pelican Arrow. Fonte: Divulgação

A companhia Wilson Sons realizou a primeira operação de movimentação de cargas no novo berço do Porto de Itaqui, com uma exportação de celulose feita no navio Pelican Arrow

Esta última terça-feira, (08/03), foi marcada pela primeira operação no recém-construído Píer 99, o novo berço de movimentação de cargas localizado no Porto de Itaqui. A companhia Wilson Sons, por meio do navio Pelican Arrow, realizou a exportação de milhares de toneladas de granéis de celulose nesta semana, com destino final à França e à Holanda durante os próximos dias.

Veja também:

Novo berço de movimentação de cargas do Porto de Itaqui inicia operações com o navio Pelican Arrow, da companhia de logística Wilson Sons 

O Porto de Itaqui possui uma grande presença no setor portuário nacional, em relação às operações de movimentação de carga, tanto a exportação como a importação, e pretende expandir cada vez mais esses resultados. Assim, o recém-construído Píer 99, o novo berço de movimentação de cargas do porto, começou a ser utilizado nesta semana, em uma operação de exportação de celulose envolvendo a companhia de logística global Wilson Sons. 

O navio Pelican Arrow, da gigante Wilson Sons, foi o responsável pela movimentação dos granéis de celulose no Píer 99. Com isso, foram embarcadas 59.002 toneladas de celulose, sendo 28.172 toneladas com destino ao Porto de La Pallice, na França, e 30.830 toneladas ao Porto de Flushing, na Holanda. Esse é um grande avanço para o Porto de Itaqui em relação às suas operações de movimentação de cargas, uma vez que o novo berço de atracação foi desenvolvido para a expansão nas operações, com foco na exportação de celulose. 

Dessa forma, André Nogueira, coordenador de Operações de Agenciamento em São Luís, comentou sobre a importância e a relevância dessa operação para o Porto de Itaqui e como a atração do navio Pelican Arrow marcou o início de novos empreendimentos no local. O executivo ainda ressaltou que “Como o berço 99 ainda está em fase de comissionamento e homologação, existem restrições a serem consideradas para essa operação, como a coordenação com a praticagem e demais stakeholders para a realização das manobras somente durante o dia, buscando manter a produtividade aliada à segurança”. 

Porto de Itaqui agora poderá investir na movimentação de cargas com foco na exportação de celulose, em razão do início das operações no Píer 99

A responsável pela construção do novo berço de atracação do Porto de Itaqui foi a companhia Suzano, maior produtora de celulose de eucalipto do país, que exportou mais 1,6 milhão de toneladas do produto em 2021. Assim, o foco principal do berço é a exportação de granéis de celulose durante os próximos meses, operação que já é realidade após a Wilson Sons ter mandado o seu navio Pelican Arrow para a movimentação dessas cargas no porto. 

Mas a celulose não é o único foco do novo berço de atracação do Porto de Itaqui, uma vez que ele poderá realizar uma série de operações envolvendo outras commodities, como trigo e fertilizantes, e vai contribuir para a diminuição do tempo de espera dos navios na área de fundeio. O porto está localizado no Arco Norte, uma região com grande potencial para a exportação de commodities, e essa operação com o navio da Wilson Sons serviu para abrir os olhos das companhias da região em relação à movimentação de cargas no porto. 

Agora, o que se espera é que o Porto de Itaqui possa aproveitar toda a infraestrutura disponível no Píer 99 e consiga expandir ainda mais as operações envolvendo a exportação da celulose e de outros produtos nacionais.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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