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FPSO P-71, Petrobrás, segue rumo ao pré-sal da Bacia de Santos, para produzir 150 mil barris de petróleo por dia

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 19/10/2022 às 15:44
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
FPSO P-71
FPSO P-71 (Foto/divulgação)

A Petrobras informou na manhã de terça-feira (17), que o navio-plataforma P-71 saiu sábado (15) do estaleiro de construção naval Jurong Aracruz, no Espírito Santo, rumo ao campo de Itaipu, no pré-sal da Bacia de Santos.

Lembrando que a construção da P-71 foi iniciada na China e finalizada em 03 de dezembro no país asiático. A instalação dos seus módulos e a integração foram feitos no EJA, onde gerou mais de 6 mil vagas de emprego.

Projetada originalmente para o campo de Tupi, o gigante FPSO P-71 mede 316 m de comprimento e 54m de largura. Sua entrega foi concluída com sucesso neste mês de outubro de 2022.

Unidade produzirá 150 mil barris por dia

A unidade produzirá diariamente até 150 mil barris de óleo e até 6 milhões de metros cúbicos de gás. A capacidade de armazenamento da P-71 é de 1,6 milhão de barris de óleo e pode acomodar 160 pessoas.

A P-71 é uma plataforma do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) e navegará até a Bacia de Santos para cumprir a próxima etapa do projeto, a sua ancoragem no campo, seguida da interligação aos dutos de produção da unidade (risers).

A P-71 entrará em operação em dezembro de 2022 e deve atingir o seu pico de produção até o final de 2023. A unidade pertence à Petrobrás e será a última da série de Replicantes, também composta por P-66, P-67, P-68, P-69 e P-70. Essas unidades apresentam alta capacidade de produção, tecnologias avançadas de operação e redução de emissões, com o mesmo projeto de engenharia replicado.

O que é um navio-plataforma?

Os FPSOs (floating, production, storage and offloading) são navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo, e prover a transferência do petróleo e/ou gás natural. No convés do navio, é instalada uma planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços.

Funciona como uma estrutura rígida, fixada no fundo do mar por um sistema de estacas cravadas. É usada na perfuração de poços e na produção de petróleo em lâminas d’água de até 300 metros. Entre as vantagens, a instalação é mais simples e permite que o controle dos poços seja feito na superfície.

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Bruno Teles

Bruno é aficionado por tudo que envolva assunto naval e seu ofício é entregar informações completas e precisas.

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