Nos últimos dias, a APM Terminals informou que ampliou a sua estratégia de crescimento “Safer, Better, Bigger” (Mais Seguro, Melhor e Maior) e, consequentemente, irá desenvolver uma nova estrutura regional. Atualmente, a APM Terminals integra cinco regiões globais em três regiões do planeta.
Devido a um estudo comercial da empresa, que avaliou a estrutura e os requisitos da cadeia logística dos seus clientes globais, em diversas regiões, a APM Terminals compreendeu melhor as necessidades futuras da sua operação, como: docas de caminhões, necessidade de pátios dos terminais, fluxos de transporte terrestre, janelas de atracação, alteração de schedule, fluxos de equipamentos vazio, além de planos de continuidade de negócios.
Conforme os resultados da pesquisa, a empresa avaliou que os clientes almejam aproveitar as oportunidades de mercados de forma mais ágil, além de melhorar a sua relação com as mudanças nos mercados de forma rápida, à medida que os padrões de compra do consumidor se alteram a cada dia.
Dessa forma, foi anunciado as novas regiões que são Américas, África, Europa e ÁSia-Oacifico. Ao combinar o escopo de atuação das Américas, a APM Terminals adquire novas estratégias para atender aos comércios Leste/Oeste, Norte/Sul, além das cadeias de suprimentos terrestres de forma mais eficaz.
Neste sentido, Leo Huisman, Diretor Executivo Regional da APM Terminals da América Latina, no cargo há três anos, foi nomeado diretor executivo regional da APM Terminals Américas. Huisman também atuou como diretor executivo regional da APM Terminals Europa e carrega uma bela experiência no setor. Sobre a nossa iniciativa, ele frisou: “Queremos melhorar continuamente nossa maneira de trabalhar e essa abordagem mais integrada à nossa estrutura regional das Américas comercialmente, operacionalmente e de forma sustentável nos permite atingir um nível mais alto de desempenho ao cliente e em relação a nossas metas ESG”
Além disso, Jeremy Ford, diretor comercial (CCO) da APM Terminals na América do Norte, também foi nomeado CEO das Américas. Sobre a importância da iniciativa da instituição, ele comentou: “Nosso objetivo é criar mais oportunidades para os clientes em nossos terminais de contêineres nas Américas, para que os armadores possam otimizar seus schedules, utilizações de navios, fluxos de equipamentos e velocidade da cadeia de suprimentos. Essa nova estrutura nas Américas nos permite acelerar a tomada de decisões e o tempo de resposta aos clientes”
APM Terminals estabelece novas metas após postergação de leilão
No último mês de junho, entraves judiciais impediram a realização do leilão previsto para financiar as áreas internas do Estaleiro Atlântico Sul. Dessa forma, a decisão ocorreu pela Justiça de Ipojuca que, em acordo com os credores, definiram uma nova data para a sua realização;
Neste contexto, o processo de venda foi adiado devido a um dos concorrentes tentar brecar o processo, após um pedido de embargo no TJPE. Em um primeiro momento, o magistrado Bartolomeu Bueno havia concedido uma liminar para suspender o leilão, entretanto, recuou da decisão e mandou prosseguir.
A suspensão do leilão ocorreu sob pedido do Tecon Suape, controlada por filipinos, que barrou a compra de áreas pela empresa APM Terminals, uma subsidiária controlada pela Maersk que, atualmente, é considerada uma das maiores empresas de navegação do mundo.
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Atualmente, o Tecon Suape já opera um terminal público em Suape. Entretanto, caso a empresa consiga comprar a área, terá como objetivo a construção de um terminal privado, o que gera concorrência direta com os filipinos.
Por fim, a outra principal concorrente do leilão, a APM Terminals, gerida pela Maersk, apontou quais são os seus planos para controle da área em um artigo intitulado ‘Suape é um gigante adormecido’, liberado na véspera do leilão adiado para a compra do Estaleiro Atlântico Sul.