O comércio marítimo enfrenta desafios constantes relacionados ao contrabando e segurança. Um recente incidente envolvendo um navio chinês e um graneleiro norte-coreano levantou suspeitas sobre atividades ilegais no transporte de carvão
Um graneleiro norte-coreano, supostamente envolvido em contrabando de carvão, afundou no mês passado após colidir com um navio de carga chinês.
O incidente ocorreu no Mar Amarelo, região conhecida pelo tráfico ilegal de mercadorias entre a China e a Coreia do Norte.
Segundo relatos divulgados pela agência Yonhap, cerca de 20 marinheiros desapareceram. O governo chinês não confirmou o ocorrido.
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Acidente em meio ao contrabando
A colisão teria acontecido em fevereiro, sob condições de forte neblina. Fontes citadas pelo relatório afirmam que o graneleiro norte-coreano estava sobrecarregado com carvão e não resistiu ao impacto.
“O navio e a carga afundaram juntos“, disse uma fonte anônima.
O navio chinês teria sofrido apenas danos leves e conseguiu resgatar algumas pessoas, mas entre 15 e 20 marinheiros não foram encontrados.
A China não teria relatado o acidente, possivelmente para evitar implicações relacionadas às sanções da ONU contra a Coreia do Norte.
O contrabando de carvão é proibido pelo Conselho de Segurança da ONU, mas continua sendo uma importante fonte de renda para o governo norte-coreano.
Dificuldade em confirmar os fatos
O canal NK News investigou os avisos da Administração de Segurança Marítima da China e encontrou registros de um naufrágio no Mar Amarelo, a cerca de 80 km de Lianyungang.
No entanto, os detalhes da embarcação envolvida não foram divulgados. Outro aviso em 17 de fevereiro menciona um naufrágio próximo à costa de Ningbo-Zhoushan, também sem informações sobre a bandeira ou tipo de navio.
A Coreia do Norte depende de uma frota envelhecida para seu transporte marítimo. Em junho de 2024, outro naufrágio teria resultado na morte de até 90 soldados norte-coreanos, segundo a inteligência sul-coreana.