1. Início
  2. / Indústria Naval
  3. / Marinha brasileira dá mais um passo para a construção de submarino com propulsão nuclear
Tempo de leitura 3 min de leitura

Marinha brasileira dá mais um passo para a construção de submarino com propulsão nuclear

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 06/12/2021 às 09:36
Atualizado em 19/08/2022 às 05:09
Representantes da Marinha se reuniram em um evento para a assinatura de licença para a construção de submarino com propulsão nuclear
Representantes da Marinha se reuniram em um evento para a assinatura de licença para a construção de submarino com propulsão nuclear. Fonte: Divulgação

Representantes da Marinha brasileira se reuniram em um evento recente para a assinatura de licença para a construção de submarino com propulsão nuclear

A modernização dos segmentos brasileiros é cada vez mais necessária em meio a um mercado global tecnológico e a Marinha deu mais um passo em rumo a um futuro mais moderno. E nessa segunda-feira, (06/12), o setor portuário deu mais um grande passo para o seu desenvolvimento. Após a realização de uma cerimônia com representantes da Marinha no no auditório da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, houve a assinatura de uma licença para a construção do submarino com propulsão nuclear.

Veja também:

Construção do submarino com propulsão nuclear se encontra cada vez mais próxima para a Marinha

A cerimônia que ocorreu na última quinta-feira no auditório da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha teve como o objetivo a assinatura da Portaria de Concessão da Primeira Licença Parcial de Construção (LPC1) do Submarino Convencional com Propulsão Nuclear Brasileiro (SCPN), feita pela Autoridade Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (ANSNQ), Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen para mais um passo rumo à construção desse submarino. 

Além disso, estiveram presentes na cerimônia para a assinatura da licença do Submarino Convencional com Propulsão Nuclear Brasileiro (SCPN),  autoridades e representantes de instituições do setor nuclear, como a Agência Internacional de Energia Atômica, a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares e a Comissão Nacional de Energia Nuclear, os quais completaram a comitiva que fizeram parte desse momento tão importante em relação ao desenvolvimento do projeto desse submarino para a Marinha brasileira. 

— ARTIGO CONTINUA ABAIXO —

A assinatura da Portaria de Concessão da Primeira Licença Parcial de Construção (LPC1) do Submarino Convencional com Propulsão Nuclear Brasileiro (SCPN) representa um grande avanço para esse projeto, que visa uma série de benefícios utilizando esse tipo de tecnologia no submarino, principalmente pelo seu funcionamento com a quebra de núcleos atômicos, o que dispensa o uso de oxigênio no processo de queima do diesel. 

Emissão da LPC1 simboliza um grande passo dado para o início da construção do submarino com propulsão nuclear

A Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN) fez a submissão de um conjunto de documentos relativos ao SN-BR, em atendimento aos requisitos de segurança necessários para o licenciamento nuclear naval para a Autoridade Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (ANSNQ)  por intermédio da Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (AgNSNQ), que se manifestou favorável à Concessão da LPC1 pela ANSNQ. 

Com todo esse processo em andamento, um passo maior é dado para a construção desse submarino, já que a emissão dessa primeira licença é um dos pré-requisitos para que o estaleiro possa ser contratado e o início das construções possa ter data marcada. A LPC1 decorre de uma estratégia que visa proceder ao licenciamento em etapas bem definidas, a fim de permitir um nível adequado de detalhamento nas futuras análises.

Assim, a Marinha brasileira aguarda os novos rumos para a construção do Submarino Convencional com Propulsão Nuclear Brasileiro (SCPN) e está bastante otimista em relação à aprovação dos pré-requisitos necessários para que as construções iniciais possam começar o quanto antes.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

Compartilhar em aplicativos