Boas notícias para a indústria naval brasileira. O Estaleiro Jurong está envolvido na construção do décimo FPSO P-82 da gigante petrolífera brasileira Petrobras, que operará no maior campo de petróleo em águas profundas do mundo, Búzios. Veja mais sobre a construção de navio plataforma em Búzios.
A construção de navios-plataforma deverá gerar cerca de 6.000 empregos no triênio 2023-2026. Vale lembrar que a empresa do Espírito Santo é subsidiária do grupo asiático Sembcorp Marine Rigs & Floaters de Cingapura. Prevista para ser construída no próximo ano, a P-82 será a décima plataforma a ser instalada em Búzios e a 29ª a entrar em produção no pré-sal, listada pela Petrobras como uma das mais modernas do mundo.
Além disso, a unidade será uma das maiores unidades operacionais da indústria global de óleo e gás, produzindo até 225 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processando até 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia – além de armazenar mais de 1,6 milhão de barris. A P-82 produzida por uma empresa capixaba é muito importante para a imagem capixaba no restante do país.
Parte da construção da P-83 também acontecerá no Brasil, o que vai gerar mais empregos
Vale ressaltar que a Keppel, de Cingapura, assinou recentemente um contrato no valor de 14,5 bilhões de reais com a Petrobras para a construção de sua “irmã gêmea” P-83, com entrega prevista para 2027, algumas das quais obras ocorrerão no estaleiro Blasfels, em Angra. dos Reis e muitas vagas estarão abertas.
A construção da P-83 acontecerá nos estaleiros de Cingapura, China e Brasil, com conteúdo local de 25%. Sua produção, prevista para começar em 2027, ajudará a aumentar a capacidade instalada do campo para 2 milhões de bpd dos atuais 600.000 bpd.
P-83, que será a décima primeira unidade a ser instalada em Búzios, onde a Petrobras é a operadora desse campo com 92,6% de participação, tendo como parceiras a CNOOC e a CNODC, com 3,7% cada.
Conheça mais sobre as plataformas de navio para extração de petróleo: Uma plataforma petrolífera pode ser de duas maneiras, em terra firme recebe o nome de plataforma “on-shore” e no mar recebe o nome de plataforma “off-shore” e é uma grande estrutura usada na perfuração em alto mar para abrigar trabalhadores e as máquinas necessárias para a perfuração de poços no leito do oceano para a extração de petróleo e/ou gás natural, processando os fluidos extraídos e levando os produtos, de navio, até a costa.
Dependendo das circunstâncias, a plataforma pode ser fixada ao solo marinho, pode consistir de uma ilha artificial ou pode flutuar. No caso do Navios-sonda, ele é projetado para a perfuração de poços submarinos. Sua torre de perfuração localiza-se no centro do navio, onde uma abertura no casco permite a passagem da coluna de perfuração. O sistema de posicionamento do navio-sonda, composto por sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os efeitos do vento, ondas e correntes que tendem a deslocar o navio de sua posição.
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