O Navio Siem Helix I é uma importante ferramenta para o setor portuário, uma vez que estimula a perfuração de poços de petróleo, passou um longo período no Estaleiro Rio Grande para que pudesse passar por reparos, revelou a Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul
Nessa última sexta-feira, (08/10), a Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul (Porto RS), informou publicamente que o navio Siem Helix I havia deixado o Estaleiro Rio Grande (ERG). Sua parada no local foi para ser realizado alguns reparos, antes que ele pudesse prosseguir com a sua rota. No período de sua estadia, foram realizados alguns retoques em sua pintura, adequação de sistemas e instalações, bem como, a concretização de outros serviços gerais. O navio torna-se notável devido ao seu tamanho. Dessa forma, a sua chega e saída do lugar em que estava atracado foi bastante visível, além de ser uma embarcação importante para o setor portuário.
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Qual a importância para o setor portuário do Rio Grande do Sul, que o navio Siem Helix I tenha sido atracado no Estaleiro Rio Grande?
Essa embarcação é de suma importância para estimular os poços de petróleo. Além disso, o navio Siem Helix I é bastante chamativo devido ao seu tamanho. De acordo com as informações do Portos RS, a embarcação de 36,8 metros de largura e 158,59 metros de comprimento, chegou no local no período da manhã, do dia 28 de agosto. E com todo esse tamanho, foi necessária toda uma estratégia para que ele pudesse voltar à ativa.
Já em relação à sua saída, foi necessário um planejamento prévio para que tudo viesse a sair conforme o planejado. Portanto, a embarcação começou a ser retirada do estaleiro na última quarta-feira, (06), no entanto, o procedimento só veio ser realizado após 24 horas, ou seja, na quinta-feira. Para que a mobilização tivesse início, o primeiro passo realizado foi a abertura da porta batel, um mecanismo que provoca a entrada de água dentro da estrutura. É através dessa abertura que os navios que constituem o setor portuário, voltam a flutuar após terem atracado em algum porto.
Com o navio Siem Helix I flutuando, foi necessário fazer algumas manobras para que pudesse sair do dique seco, no qual estava atracado, e fosse para o canal de acesso. A Barra é o mesmo local por onde saem outras embarcações, e etapa, fora realizada por volta das 15 horas.
“Esse foi o primeiro trabalho na área de reparação naval do complexo e ocorreu dentro do esperado. Uma experiência muito gratificante para todos. Esperamos que esse aprendizado sirva de lição e de exemplo para os próximos e que a gente melhore cada vez mais a prestação de serviço nessa área”, revelou Ricardo Ávila, diretor de operações do Estaleiro Rio Grande.