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Complexo Portuário de Suape desenvolve novo projeto de descarbonização

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 12/02/2022 às 00:52
Atualizado em 19/08/2022 às 05:08
O Complexo Portuário de Suape está com o projeto Carbono Neutro, visando reduzir ao máximo a emissão de carbono nas operações dentro do setor de portos para contribuir contra o efeito estufa
O Complexo Portuário de Suape está com o projeto Carbono Neutro, visando reduzir ao máximo a emissão de carbono nas operações dentro do setor de portos para contribuir contra o efeito estufa. Fonte: Divulgação

O Complexo Portuário de Suape está com o projeto Carbono Neutro, visando reduzir ao máximo a emissão de carbono nas operações dentro do setor de portos para contribuir contra o efeito estufa

Visando combater o efeito estufa no setor de portos brasileiro, o Complexo Portuário de Suape iniciou, durante esta última quinta-feira, (10/02), o projeto Carbono Neutro no local. Com a assinatura de dois contratos voltados para o segmento, o porto irá reduzir ao máximo a emissão de carbono dentro das suas atividades e irá continuar com seus esforços para mitigar o efeito estufa do local.

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Acordos para minimizar emissão de carbono são assinados pelo Complexo Portuário de Suape nesta quinta-feira

O Complexo Portuário de Suape está cada vez mais investido em trazer mais sustentabilidade para o setor de portos e para as suas operações no segmento e, nesta última quinta-feira, anunciou a assinatura de dois acordos para dar início ao projeto Carbono Neutro. O acordo primeiro estabelece um inventário que vai quantificar o estoque de carbono na Zona de Preservação Ecológica.

Enquanto isso, o segundo, Compliance Climático, prevê atividades como a mensuração da emissão de gases de efeito estufa nos oito municípios que são estratégicos para o complexo, Cabo de Santo Agostinho, Escada, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Sirinhaém, Ribeirão e Rio Formoso.

Já em relação às empresas que conseguiram vencer o processo e irão fazer parte desse projeto com o Complexo Portuário de Suape, elas são a organização não-governamental Associação Plantas do Nordeste e o Consórcio Way Carbon, respectivamente. Assim, as empresas irão, em cooperação com o porto, desenvolver essa quantificação da emissão de carbono nos oito municípios em questão e o desenvolvimento do estoque de carbono localizado na Zona de Preservação Ecológica, visando garantir uma maior eficiência para o projeto Carbono Neutro. 

Além disso, o programa do Complexo Portuário de Suape está dentro das diretrizes do governo de Pernambuco em torno do desenvolvimento sustentável, para atração de futuros investimentos com equilíbrio ambiental. Com isso, o setor de portos será beneficiado com um complexo totalmente adequado para a minimização do efeito estufa no território brasileiro, além de colaborar com uma série de outras questões ambientais ao reduzir ao máximo a sua emissão de carbono na atmosfera. 

Viveiro Florestal do Complexo Portuário de Suape receberá mais investimentos para fazer parte do programa Carbono Neutro no local 

Um dos principais pontos do programa para reduzir a emissão de carbono na atmosfera são os investimentos realizados no Viveiro Florestal do Complexo Portuário de Suape, local onde já foram plantadas mais de dois milhões de mudas de 80 espécies de Mata Atlântica para reflorestamento de áreas degradadas da Zona de Preservação Ecológica (ZPEC), que ocupa 59% dos 13,5 mil hectares do porto e está situado entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (PE).

Além disso, o Viveiro Florestal de Suape, que ocupa 1,7 hectare às margens da rodovia PE-60, no Cabo de Santo Agostinho, tem capacidade para produzir cerca de 450 mil mudas por ano, um grande número para conseguir reduzir a emissão de carbono e minimizar os impactos do efeito estufa. Assim, o projeto de descarbonização da companhia também irá incluir esse viveiro, em razão da sua grande relevância ambiental.

O diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão, comentou sobre a relevância desse projeto para o complexo portuário e como ele irá beneficiar o local, destacando que “Com esses programas consolidados, vamos partir para as ações e mitigações necessárias para transformar Suape num Porto Verde, tendo como meta principal a sustentabilidade do nosso território, para benefício da cadeia produtiva, do meio ambiente e das populações do entorno”.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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