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2º navio graneleiro equipado com sistema de vela dura Wild Challenger deve ser construído pela MOL; acordo para o projeto já foi assinado

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 15/08/2022 às 16:57
Atualizado em 14/10/2024 às 16:50
navio graneleiro
Navio graneleiro (Reprodução: divulgação)

A empresa Toyo-Mitsui O.S.K. Lines, anunciou sua intenção de equipar um segundo navio graneleiro com o sistema de vera dura “Wind Challenger”, que aproveita a força dos ventos para impulsionar a embarcação. Sendo assim, a empresa do Grupo MOL Drybulk Ltd. será responsável por operar o navio, que transportará pallets de madeira para  Enviva INC, líder mundial na produção de bioenergia de madeira sustentável. Desta forma, um contrato foi assinado para a construção do novo navio, em parceria com a Oshima Shipbuilding Co., Ltd.

15 de gosto: 2022: A nova embarcação, que tem entrega prevista para 2024, será a segunda embarcação a contar com o sistema Winder Challenger na frota do Grupo MOL, logo após um programa para entrar em serviço em outubro deste ano. Além disso, o grupo MOL também está analisando a possibilidade de adotar o “Rotor Sails”, que consiste em um sistema auxiliar de propulsão eólica desenvolvido pela Anemoi Marine Technologies Ltd, do Reino Unido.

Há muitos anos, a Enviva e o Grupo MOL se envolvem em discussões para melhorar a eficácia do transporte marítimo por meio de um contrato para o transporte de pallets de madeira em águas atlânticas. Sendo assim, nos últimos anos, houve a necessidade de reduzir o impacto ambiental de toda a cadeia de suprimentos na indústria naval.

Sistema “Winder Challenger” pretende deixar a indústria naval mais sustentável

Neste sentido, devido a parceria entre a Enviva e o Grupo MOL em março de 2021, que pretende criar um graneleiro ecologicamente correto para driblar as mudanças climáticas e problemas aos ecossistemas, ambas as empresas estão considerando a introdução da tecnologia de economia de energia, sendo uma grande razão para estudos até os dias atuais.

— ARTIGO CONTINUA ABAIXO —

Neste sentido, o Grupo MOL afirma que a marca fará um grande esforço para atingir zero emissões líquidas de CO2 até 2050, pensando em  atingir os desafios programados na “Visão Ambiental 2.1 do Grupo MOL”. Para isso, a empresa deve impulsionar ainda mais a adoção de tecnologias de economia de energia utilizando dos ventos, tais como o Wind Challenger e o Rotor Sailes, que são essenciais para ajudar a reduzir as emissões de CO2 e criar uma sociedade baixa e descarbonizada.

Em suma, o navio rotor é um tipo de navio projetado para utilizar o efeito Magnus  para sua propulsão. Dessa forma, o navio é impulsionado, pelo menos em partes, por grandes rotores verticais, que são conhecidos como velas de rotor. Para chegar neste resultado, o engenheiro alemão Anton Flettner foi o primeiro a construir esse tipo de embarcação, que tentou aproveitar essa força dos ventos para a propulsão, inclusive, os navios que usam esse tipo de rotor são muitas vezes conhecidos como navios Flettner.

Neste sentido, o efeito Magnus é uma força que atua no corpo  giratório em uma corrente de ar em movimento, sendo capaz de produzir a força perpendicular à direção da corrente de ar e ao eixo do rotor.

Leia mais: Snakehead LDUUV, um veículo submarino não tripulado de grande descolamento, é testado pela Divisão NUWC Newport da Marinha dos EUA.

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Bruno Teles

Bruno é aficionado por tudo que envolva assunto naval e seu ofício é entregar informações completas e precisas.

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