Inglês 
Português 
Espanhol 
3 min de leitura 
0 comentários 
Um submarino turístico da empresa Sindbad afundou com 45 passageiros a bordo, resultando em seis mortes e nove feridos.
Um trágico acidente ocorreu na manhã desta quinta-feira (27) em Hurghada, cidade turística do Egito localizada às margens do Mar Vermelho. Um submarino turístico da empresa Sindbad afundou com 45 passageiros a bordo, resultando em seis mortes e nove feridos, segundo informações oficiais.
O caso aconteceu por volta das 10h no horário local (5h no horário de Brasília), a aproximadamente 1 quilômetro da costa, em uma área conhecida por suas excursões subaquáticas para observação de recifes de coral. Equipes de resgate conseguiram retirar 39 pessoas com vida do interior da embarcação.
Submarino afunda com passageiros de diferentes nacionalidades
De acordo com o governador da província do Mar Vermelho, Amr Hanafi, os feridos foram levados a hospitais próximos, sendo que quatro deles estão em estado crítico. Entre as vítimas fatais, duas eram crianças, conforme relatos de autoridades russas presentes no local.
-
Navalshore 2025 bate recordes e promete revolucionar o setor naval brasileiro
-
Marinha e UFRJ lideram revolução energética: Brasil aposta alto em energia nuclear no mar com reatores modulares que podem transformar plataformas offshore e submarinos
-
Brasil encurta o oceano: nova rota direta com a China reduz pela metade o tempo de transporte e muda o jogo do comércio global brasileiro!
-
Gigante dos mares de 6,5 bilhões: Norwegian Aqua redefine o conceito de cruzeiro de luxo com montanha-russa aquática e experiências incríveis!
A agência de notícias russa Tass afirmou que os mortos são de nacionalidade russa, incluindo dois menores de idade. O cônsul da Rússia em Hurghada, Viktor Voropaev, confirmou que pelo menos cinco russos estão entre os mortos. No entanto, o governador egípcio afirmou que também havia passageiros da Índia, Noruega e Suécia a bordo.
Investigação busca esclarecer por que o submarino afunda no Egito
Ainda não se sabe o que causou o naufrágio do submarino. A embarcação, segundo informações divulgadas pelas autoridades locais, tinha licença válida para operar, e o comandante da tripulação possuía os certificados necessários. A embarcação pertencia à empresa Sindbad, que há anos promove passeios turísticos submersos na região de Hurghada.
No site da empresa, é possível ver que os turistas são levados a 25 metros de profundidade no Mar Vermelho para visualizar a vida marinha e os recifes de coral. O passeio é uma das atrações mais populares da cidade egípcia, que atrai milhares de turistas todos os anos.
Resgate rápido evitou mais vítimas no naufrágio
Apesar da tragédia, o trabalho das equipes de resgate foi considerado ágil, permitindo o resgate de 39 passageiros com vida. A operação contou com a colaboração de equipes médicas, bombeiros e autoridades locais. O governador do Mar Vermelho, Amr Hanafi, compareceu a hospitais da cidade para acompanhar o atendimento aos feridos e publicou atualizações sobre o incidente nas redes sociais.
Submarino afunda com passageiros e levanta preocupações sobre segurança no turismo subaquático
O caso levanta novas discussões sobre a segurança nas atividades de turismo subaquático na região. Embora o submarino estivesse legalizado e operando nos padrões exigidos, o naufrágio de uma embarcação com dezenas de turistas reacende o alerta sobre os riscos envolvidos nesse tipo de passeio.
Esse não é o primeiro incidente envolvendo submarinos turísticos, que se tornaram populares em destinos como o Egito devido às suas águas claras e ecossistemas marinhos ricos. As autoridades locais devem abrir investigação para apurar as causas do acidente e as condições do equipamento no momento do afundamento.
Comunidade internacional acompanha desdobramentos
Como o submarino afunda com passageiros de diversas nacionalidades, o caso está sendo acompanhado por representações diplomáticas de vários países. O consulado da Rússia em Hurghada foi o primeiro a divulgar informações sobre o número de vítimas russas e está prestando assistência às famílias das vítimas.
Até o momento, não há registro de passageiros desaparecidos, e as buscas no local foram encerradas. A prioridade agora é entender o que levou ao naufrágio e avaliar se houve falhas técnicas ou humanas.
