Em uma situação incomum nas águas do Oriente Médio, piratas abandonaram um barco de pesca iemenita
O barco de pesca Al-Hidaya foi liberado por piratas nesta quinta-feira (21), segundo informou a operação naval europeia EUNAVFOR Atalanta. O navio iemenita havia sido sequestrado no último domingo, 16 de março, próximo à costa da Somália.
Terceiro caso com barcos do Iêmen
A embarcação estava com oito tripulantes a bordo quando foi capturada por sete indivíduos armados. O ataque ocorreu ao norte de Puntland, região semiautônoma da Somália conhecida por atividades de pirataria.
Os sequestradores abandonaram o barco no dia 20 de março, nas proximidades de Dhinowda, mais ao sul do ponto inicial do sequestro. Segundo Atalanta, este foi o terceiro incidente recente envolvendo navios pesqueiros iemenitas. Um caso semelhante com um barco chinês foi registrado no fim de 2024, quando a embarcação ficou cerca de um mês sob controle dos piratas.
-
Navalshore 2025 bate recordes e promete revolucionar o setor naval brasileiro
-
Marinha e UFRJ lideram revolução energética: Brasil aposta alto em energia nuclear no mar com reatores modulares que podem transformar plataformas offshore e submarinos
-
Brasil encurta o oceano: nova rota direta com a China reduz pela metade o tempo de transporte e muda o jogo do comércio global brasileiro!
-
Gigante dos mares de 6,5 bilhões: Norwegian Aqua redefine o conceito de cruzeiro de luxo com montanha-russa aquática e experiências incríveis!
Abordagem e investigação
No dia seguinte à liberação do Al-Hidaya, uma embarcação da operação Atalanta fez uma “abordagem amigável” ao barco para verificar o estado da tripulação. Os oito tripulantes estavam vivos e, aparentemente, bem. Também foram recolhidas provas do sequestro.
As autoridades reiteraram a recomendação de que todos os navios vulneráveis se registrem na operação ao cruzar a região. Isso facilita respostas rápidas e ações preventivas.
A operação Atalanta continua monitorando a área, especialmente após o aumento da tensão provocado pelos ataques dos Houthis. Segundo os militares europeus, o risco de pirataria permanece elevado no Chifre da África. Em nota, reforçaram que medidas extras de segurança são essenciais para proteger embarcações na rota.