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Veja antes de zarpar! Navio-Veleiro Cisne Branco é aberto à visitação em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 05/10/2022 às 16:59
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
Navio-Veleiro Cisne Branco
Navio-Veleiro Cisne Branco (Foto/divulgação)

O Navio-Veleiro Cisne Branco da Marinha do Brasil (MB) chegou ao porto de Santos, no litoral paulista, na manhã desta quarta-feira (5). O navio ficará aberto para visitação pública até a próxima sexta-feira (7). A visita ao navio faz parte das comemorações do bicentenário da independência do Brasil.

O atrativo marítimo fica localizado no Cais da Marinha, sede da Capitania dos Portos de São Paulo, entre os armazéns 37 e 39 no bairro Macuco, próximo ao Terminal Marítimo de Concais. A entrada é gratuita das 13h30 às 17h30. De acordo com a Marinha, o Cisne Branco permanecerá fundeado, proporcionando aos moradores e visitantes da área a oportunidade de conhecer as operações navais, ao mesmo tempo em que incentiva o foco na mentalidade marítima e a preservação das tradições navais.

O navio foi construído para comemorar os 500 anos do descobrimento do Brasil, para representar o país em eventos (inter)nacionais e para treinamento militar. “Além das manobras de navegação, missões no convés e navegação, a tripulação desenvolve habilidades de trabalho em equipe e respeito ao oceano, especialmente no treinamento de aspirantes à Academia Naval”, disse a Marinha em comunicado.

Conheça o Navio-Veleiro Cisne Branco

Navio-Veleiro Cisne Branco / Canal Rede Tv

O design do Navio-Celeiro Cisne Branco foi inspirado nos clippers construídos no final do século XIX. O navio foi encomendado pela Marinha para comemorar os 500 anos do descobrimento do Brasil. Foi construído no estaleiro Damen em Amsterdã em um tempo recorde de um ano e três meses, lançado em 9 de novembro de 1998 e lançado em 4 de agosto de 1999. Foi entregue em 4 de fevereiro de 2000. No dia 9 de março de 2000, a Regata Internacional para comemorar os 500 anos da descoberta abriu em Lisboa, no mesmo dia em que a Armada Pedro Álvares Cabral partiu.

É o terceiro navio e segundo veleiro da Marinha do Brasil a usar o nome, em homenagem ao hino nacional da Marinha do Brasil, e leva o título. Na heráldica, a imagem do cisne significa uma feliz balsa e um bom presságio. Após completar a rota Cabral, chegou ao Brasil no mesmo dia (22 de abril) com o navegador para participar de todas as festividades do litoral brasileiro.

O White Swan tem um navio irmão construído em simultâneo: o Amsterdam Stad, com bandeira holandesa, também foi lançado em 2000. O primeiro cisne branco foi um veleiro de madeira de 79 pés. Tem dois mastros sendo operado por vinte pessoas. Em 1979, ele fez apenas uma viagem de instrução com os fuzileiros navais. O segundo Cisne Branco era um veleiro de alumínio de 83 pés. Entre 1980 e 1986, lecionou velejar no Corpo de Fuzileiros Navais, quando se transferiu para a Escola Naval da ilha de Villegagnon, no Rio de Janeiro, onde atuou como veleiro docente até sua aposentadoria no ano seguinte.

NVe Cisne Branco pela representação (inter)nacional. Também conhecida como a “embaixada flutuante”. Representar a Marinha e o Brasil em diversos eventos náuticos realizados todos os anos, exibindo a bandeira brasileira por onde passam; – Complementando a formação marítima do pessoal da MB, embarcando em navios de aspirantes da Academia Naval, alunos da Academia Naval e alunos da Marinha Mercante Escola de Formação de Oficiais; – A difusão da mentalidade marinha na sociedade brasileira.

Estrutura do Cisne Branco

O barco tem três conveses abertos, o castelo (a proa), o convés principal (meio navio) e o convés de popa (popa). O piso é totalmente revestido em teca, muito utilizada em veleiros devido às suas propriedades não apodrecidas em contato com a água. ​​​

É durável e altamente resistente à salinidade da água do mar. Cerca de 18 quilômetros de cabo funcionam nas velas, dirigidos manualmente pela tripulação em trabalho de equipe. Os cabos são fundidos em pimenta e distribuídos por todo o barco (300 no total). Os comandos são dados aos três mastros por meio de assobios. Existem dois guinchos para apoiar o mastro principal e as três jardas inferiores do mastro principal, chamados de guinchos Jarvis. 

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Bruno Teles

Bruno é aficionado por tudo que envolva assunto naval e seu ofício é entregar informações completas e precisas.

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