A Marinha visava realizar a modernização do Porta-aviões São Paulo, antigo PA Foch da Marinha Francesa, como substituto até que o país pudesse agregar à frota um novo navio. Este navio usado como intermediário possui itens com plano de modernização. Logo, ele era uma boa opção para ser utilizado por muito tempo, enquanto fosse necessário até a compra de um novo navio, visto que ele estaria reformado e moderno.
Além disso, o substituto possui deslocamento entre 50 a 60 mil toneladas, tornando o orçamento alto. Desse modo, a Marinha busca circunstâncias de orçamento favoráveis para conseguir realizar o projeto. Ademais, no fim do ano de 2014 foi divulgado um plano cujo objetivo era garantir uma maior modernização ao navio intermediário que seria usado após a reforma por até 20 anos. Desse modo, buscavam adicionar novos sistemas de propulsão de energia, e acelerar ainda mais os sistemas de lançamento e de recuperação de aeronaves.
Logo, no plano, em junho de 2015 o navio aeródromo NAe São Paulo começaria a obra, e o Período de Modernização de Meio (PMM) começaria após o término do projeto em detalhes de modernização. Desse modo, construção da modernização teria uma duração de 1.430 dias. Portanto, o navio substituto tinha como previsão ser devolvido ao Setor Operativo no ano de 2019, e ficaria mais 20 anos. Logo, até 2039.
Sonho ou pesadelo?
Além disso, Marinha visava realizar a modernização do Porta-aviões São Paulo a ponto que ele conseguisse receber aeronaves mais pesadas, superiores a 20 toneladas, e de potência superior. Logo, essa reforma iria proporcionar ao navio uma ampla mudança em grandes partes da sua estrutura. Ainda, toda a obra teve um custo estimado de R$1 bilhão.
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O NAe São Paulo seria reformado e os pontos principais dessa obra seriam:
- Buscar uma reforma que trouxesse maior conforto e melhores condições de uso para a tripulação, visando uma melhora significativa;
- a troca de todas as tubulações e das fiações para maior segurança e para evitar possíveis danos futuros;
- adicionar um novo sistema de propulsão, de geração e de distribuição de energia;
- renovação das fontes de geração de vapor;
- renovação de muitas peças das duas catapultas para que o navio pudesse realizar o lançamento de aeronaves com até 20,5 toneladas;
- renovação, realizando uma substituição de muitas peças e também de cabos do equipamento que realiza a parada das aeronaves. Desse modo, o navio poderia receber aeronaves mais pesadas e de desempenho mais elevado para pouso;
- renovação e alteração de diversas peças dos elevadores das aeronaves, visando que o navio consiga suportar aeronaves mais pesadas de mais de 20 toneladas;
- modernizar todo o sistema ótico de pouso;
- modernizar os sistemas de controle de avarias do convoo e do hangar;
- modernizar e alterar os sistemas de tratamento de águas servidas;
- modernizar e alterar os sistemas de ar condicionado;
- modernizar e alterar as câmaras frigoríficas;
- modernizar e alterar os sistemas de ar comprimido;
- adicionar novos sistemas de defesa de ponto;
- trocar os radares de busca combinada e de aproximação, adicionando-os ao SICONTA Mk. IV;
- adicionar um novo sistema integrado de comunicações.
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Após a modernização do Porta-aviões São Paulo, o navio teria uma nova frota de aeronaves, operando com os jatos AF-1 e KC-2 Turbo Trader modernizados, e também helicópteros. Ainda, houve a proposta de um grupo sueco, para desenvolvimento de uma versão do caça Gripen NG, também chamado de Sea Gripen e Gripen Maritime, especialmente para ser usado em navios. Este jato foi escolhido pela Força Aérea Brasileira para atuar no Programa F-X2.