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Índia opta por submarinos alemães para reforçar sua frota naval

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 25/01/2025 às 08:39
Irã escolhe submarinos alemães para reforçar sua frota
Créditos: (Xinhua/Li Muzi)

Marinha Indiana escolhe a tKMS para construir seis novos submarinos AIP, no valor de €5,5 bilhões, como parte da modernização de sua frota e fortalecimento de parcerias industriais

A Marinha Indiana escolheu a alemã Thyssenkrupp Marine Systems (tKMS), em parceria com os estaleiros Mazagon Shipbuilding, para a construção de seis novos submarinos AIP (Air-Independent Propulsion) no âmbito do programa P75i.

O contrato, avaliado em €5,5 bilhões, visa substituir os antigos submarinos Tipo 209, que estão em operação há mais de 35 anos.

Submarinos evoluídos do modelo Type 214

O novo modelo será uma evolução do Type 214, submarino já utilizado pela Turquia, Grécia e Coreia do Sul. Com deslocamento superior a 2.500 toneladas, os novos submarinos terão características de design furtivo semelhantes ao Type 212, operado pela Alemanha e Noruega.

A proposta da tKMS superou a da Navantia espanhola, consolidando a posição da Alemanha no mercado internacional de defesa.

Essa vitória é estratégica para a tKMS, que busca expandir sua presença global, especialmente após uma falha nas negociações para vender sua divisão naval ao grupo Carlyle.

O contrato de €5,5 bilhões representa uma recuperação importante, não apenas financeiramente, mas também para a imagem da empresa no cenário mundial.

Índia avança na modernização de sua frota naval

Por sua vez, a Índia intensifica seu esforço para modernizar sua frota naval. A aquisição desses submarinos alemães é um passo crucial na ampliação da presença estratégica da nação no Indo-Pacífico.

Além disso, o país prepara-se para aprovar, em fevereiro de 2025, um contrato significativo para a compra de três submarinos Scorpène e 26 caças Rafale durante a visita do primeiro-ministro Narendra Modi à França.

Esse movimento reflete o fortalecimento das parcerias industriais da Índia com potências europeias, garantindo maior autonomia e acesso a tecnologias avançadas para a produção militar no país.

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