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Empresa Stillstrom fecha parceria com o Porto de Aberdeen para criar projeto pioneiro na redução de emissões de CO2 em navios

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 19/08/2022 às 16:13
Atualizado em 14/10/2024 às 16:50
Porto de Aberdeen
Porto de Aberdeen (Reprodução: divulgação)

A empresa Stillstrom, uma empresa de carregamento offshore recém-lançada pela Maersk, anunciou que irá colaborar com o Porto de Aberdeen em um novo projeto pioneiro, que pretende reduzir significativamente as emissões de CO2 dos navios que ficam em espera fora do porto.

Neste sentido, a Stillstrom e o Porto de Aberdeen, conforme o memorando de entendimento divulgado à imprensa, deverão realizar um estudo de viabilidade conjunto, em um inovador centro de carregamento renovável offshore. A iniciativa é considerada uma das mais vanguardistas da indústria naval na atualidade.

Sendo assim, o conceito de tecnologia limpa oceânica fornece uma plataforma para que as embarcações usem eletricidade gerada a partir da energia eólica offshore, ou energia da rede, portanto, elas irão eliminar a necessidade dos navios consumirem combustíveis fósseis enquanto estão ociosos. Além disso, a tecnologia também permite o carregamento de baterias nas embarcações .

O estudo, que deverá ser concluído até o final do ano, criará um roteiro para a potencial introdução de infraestrutura de carregamento offshore no Porto de Aberdeen. Dessa maneira, o porto e a Stillstrom estão analisando os benefícios, casos de usos, economia, requisitos fundamentais, e outras perspectivas das partes interessadas como parte dos estudos.

Atualmente, o conceito de carregamento offshore da Stillstrom é extremamente relevante para várias partes interessadas em indústrias oceânicas, que vão desde energias renováveis offshore até embarcações mercantes ociosas em portos e hubs.

Desenvolvida pela Maersk Supply Service, a missão da Stillstrom é fornecer soluções inovadoras para descarbonizar a indústria offshore. Sediada em Copenhague, a Maersk Supply Service possui uma presença de longa data com o Porto de Aberdeen, tendo aberto seu escrito em Aberdeen em 1976. Além disso, a empresa conta com vários de seus navios de manuseio de âncoras em águas profundas, operando fora do porto para fretamentos no Mar do Norte.

Por outro lado, o Porto de Aberdeen é um dos portos mais movimentados do Reino Unido. Por ele, mais de 6 mil navios visitam e ancoram na região afora todos os anos. Atualmente, a estratégia de “Porto Verde” do Porto de Aberdeen está sendo bem desenvolvida, e explora uma ampla gama de oportunidades de redução de emissões, o que também incluiu eletrificação de cais, uso de combustíveis alternativos, além de fontes de energia com baixo teor de carbono e gestão sustentável de resíduos.

Porto de Aberdeen enxerga a parceria com positividade

Em nota, o CEO do Porto de Aberdeen, Bob Sanguinetti, afirmou: “Pensamento e práticas inovadoras são cruciais se quisermos alcançar uma indústria marítima verde. Estamos ansiosos para trabalhar com a Still-strom para desenvolver uma fonte de alimentação de baixo carbono e reduzir as emissões de navios em espera fora de nosso porto. Projetos pioneiros, como carregamento offshore renovável, ajudarão a tornar realidade nossa visão de nos tornarmos o principal porto Net Zero da Escócia”.

Além disso, ele também pontuou que está satisfeito pelo fato da Stillstrom e o Porto de Aberdeen terem entrado neste projeto colaborativo. Sendo assim, ele complementa que o estudo de viabilidade fará com que o Porto de Aberdeen seja a pedra angular da estratégia de entrada no mercado, especialmente no segmento de Portos e Hubs.

Por outro lado, Kristian B. Jorgensen, CEO da Stillstrom afirmou que a parceria, uma vez que as empresas são parceiras próximas, será capaz de mapear e mostrar o verdadeiro valor da utilização de eletricidade para embarcações ocasiões. Segundo ela, a ideia espera que não apenas apoie a jornada de direção a uma economia oceânica zero, mas também um ambiente costeiro próximo e economicamente atraente.

Leia mais: Novo capítulo: Antigo porta-aviões São Paulo, recentemente rebocado através do Atlântico, deixa as Organizações Ambientais em estado de alerta.

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Bruno Teles

Bruno é aficionado por tudo que envolva assunto naval e seu ofício é entregar informações completas e precisas.

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