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13 navios de carga são comprados por comerciante misterioso na China pela bagatela de US$376 milhões; confira detalhes

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 15/08/2022 às 16:08
Atualizado em 14/10/2024 às 16:50
13 navios de carga são comprados por comerciante misterioso na China pela bagatela de US$376 milhões; confira detalhes
Navios de carga (Reprodução: divulgação)

Na última semana, um comerciante misterioso gastou cerca de US$376 milhões para comprar 13 navios de carga, ou navios de carga, para permitir diversas transferências de navio para navio do petróleo russo encontrado nas águas do meio Atlântico. As informações foram disponibilizadas por um site de inteligência marítima chamado Lloyd’s List.

15 de agosto, 2022: O relatório liberado pelo site aponta que um comprador chinês misterioso teria adquirido cinco navios de carga do tipo Aframax, sete grandes navios petroleiros, além de um navio Suezmax por meio de compras realizadas entre a China e Hong Kong. Além disso, o comprador misterioso também comprou dez navios entre maio e julho, sendo que 13 destes estão vinculados ao mesmo prédio de escritórios sediado em Dalian, na China. Em suma, o Aframax é um tipo de navio petroleiro, para armazenar de óleo cru ou produtos com capacidade de até 800 mil barris. Neste sentido, a frota representa o núcleo de um novo centro de transporte de alto risco, para o petróleo da Rússia nas águas internacionais, que se estendem até a costa oeste de Portugal. Em suma, como os navios de carga possuem cerca de 15 anos de vida útil, é provável que os navios adquiridos estejam além do fretamento da maioria das empresas petrolíferas tradicionais, e foram comprados sem financiamento tradicional, ou seja, indica que o comprador misterioso possui grande poder aquisitivo, segundo o relatório.

13 navios de carga foram comprados de forma não-convencional

Paralelamente, a frota, que não possui sinais de violação de sanções, demonstra como a guerra contra a Ucrânia resultou em um novo e furtivo mercado de petróleo que opera muito além das rotas comerciais tradicionais, enquanto, por outro lado, ainda cumpre os regulamentos e os seguros definidos pela indústria naval. No último mesmo de maio, surgiram diversos relatos de transferências de navio para navio de petroleiro russo em alto mar, o que reflete que as transferências “escuras” crescem à medida que os compradores aspirantes desejam obscurecer as origens dos suprimentos adquiridos.

Em geral, pode-se dizer que as transferências de navio para navio não são raras, entretanto, é comum que elas sejam arriscadas. Neste sentido, as transferências de igrejas geralmente ocorrem em águas abrigadas para diminuir os riscos de derramamentos, especialmente em mar aberto. Enquanto isso, os comerciais buscam evitar a afiliação com Moscou através de outro meios, o que também inclui o transporte de qualquer carga marcada como “destino desconhecido”.

— ARTIGO CONTINUA ABAIXO —

Leia mais: Navalshore 2022, maior evento da Indústria Naval da América Latina, contará com a participação de diversas entidades do setor.

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Bruno Teles

Bruno é aficionado por tudo que envolva assunto naval e seu ofício é entregar informações completas e precisas.

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