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Ferrovia que ligará Piauí à Pernambuco recebe aprovação para início da construção e investimento de R$ 5,7 bilhões

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 30/01/2022 às 22:37
Atualizado em 19/08/2022 às 05:09
A ferrovia que irá ligar o Piauí à Pernambuco recebeu a aprovação para o início da construção e a Planalto Piauí Participações e Empreendimentos será a empresa responsável
A ferrovia que irá ligar o Piauí à Pernambuco recebeu a aprovação para o início da construção e a Planalto Piauí Participações e Empreendimentos será a empresa responsável. Fonte: Divulgação

A ferrovia que irá ligar o Piauí à Pernambuco recebeu a aprovação para o início da construção e a Planalto Piauí Participações e Empreendimentos será a empresa responsável

Recentemente, o Governo Federal aprovou a licença para a companhia Planalto Piauí Participações e Empreendimentos iniciar as obras de construção da nova ferrovia que irá ligar Suape, no Pernambuco, à Curral Novo, no Piauí. Com isso, a empresa poderá iniciar o projeto que visa oferecer melhores condições de mobilidade na região. Até essa sexta-feira, (28/01), o projeto vem sendo bastante positivo, tanto para o setor portuário, quanto para a população local.

Confira:

Planalto Piauí Participações e Empreendimentos poderá iniciar obras da nova ferrovia na região

A companhia Planalto Piauí Participações e Empreendimentos foi a escolhida para ficar responsável pelas obras de construção da nova estrada de ferro que irá ligar Suape, no Pernambuco, à Curral Novo, no Piauí. Agora, a empresa conseguiu a aprovação necessária e já poderá dar início às obras necessárias para o projeto, que tem como objetivo principal oferecer melhores condições de mobilidade na região e facilitar a logística dos transportes de carga para a circulação de mercadorias.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, comentou sobre a aprovação para o início das obras de construção da nova estrada de ferro e destacou a relevância para a região, afirmando também que “Aquilo que foi pensado quando a política pública foi desenhada está se configurando, com esses pedidos de autorização, com empresas dos mais diversos segmentos, querendo construir seus ramais, ligando plantas industriais a ferrovias concedidas; plantas industriais ou ativos minerários a portos. Isso vai trazer um benefício em termos de sustentabilidade, eficiência e Custo Brasil”.

A proposta para o desenvolvimento da nova estrada de ferro que irá ligar o Pernambuco ao Piauí foi apresentada dentro do projeto Pro Trilhos, que visa a expansão do setor ferroviário no território brasileiro. Além disso, a ferrovia terá 717 km de extensão e o objetivo principal de transportar minério de ferro, contando com um investimento total de R$ 5,7 bilhões para todo o projeto de construção ser realizado.

O desenvolvimento do projeto para a criação da nova estrada de ferro que irá ligar os estados de Pernambuco e Piauí foi apresentada pelo programa Pro Trilhos, que faz parte da iniciativa Marco Legal das Ferrovias, cujo objetivo principal é conseguir o apoio necessário para a expansão do setor ferroviário no território brasileiro e garantir melhores condições de transporte de mercadorias no país. A proposta foi aprovada recentemente pela Câmara dos Deputados e permite que o setor privado participe de novos projetos e obras dentro do setor ferroviário no Brasil.

O deputado federal Paulo Ganime (NOVO-RJ) comentou sobre a relevância do Marco Legal das Ferrovias para a expansão desse setor tão importante no país e ressaltou que “O marco traz várias mudanças no modelo em que as empresas podem investir e operar as ferrovias, garantindo a possibilidade de mais investimentos, com maior expansão da malha ferroviária. Com a autorização, é a empresa quem toma a iniciativa. Ela passa, sim, por um processo de controle, mas isso torna o processo mais fácil, fazendo com que haja mais investimento no setor”.

As novidades do Marco Legal das Ferrovias incluem as regras do procedimento de outorga em regime de autorização para a construção, operação e exploração de trechos ociosos ou abandonados. Com isso, os representantes que levaram o projeto adiante esperam que o setor possa se desenvolver ainda mais e com o respaldo legal necessário para isso.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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